Tira dúvidas.
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Re: Tira dúvidas.
Sim Durva, mesmo com uma Barlow Apocromática ainda sim uma imagem apenas com uma ocular sem a barlow mas proporcionando o mesmo aumento será o mais indicado, pois haverá um elemento a menos se interpondo no caminho da luz refratada ou refletida.Durva escreveu:Mas o ideal seria os 140 vezes sem a barlow, não é?!
Bruno
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Última edição por Bruno em Qui 08 Nov 2012, 10:44, editado 1 vez(es)
Bruno- Moderador
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Re: Tira dúvidas.
Bruno escreveu:Sim Durva, mesmo com uma Barlow Apocromática ainda sim uma imagem apenas com uma ocular sem a barlow mas proporcionando o mesmo aumento será o mais indicado, pois haverá um elemento a menos se interpondo no caminho da luz refratada.Durva escreveu:Mas o ideal seria os 140 vezes sem a barlow, não é?!
Bruno
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Então volto ao ponto de partida. A planetária 5mm me parece a mais indicada para os 140 de aumento no setentinha. Se ela me servir exclusivamente para Júpiter, Saturno e Marte com bom contraste já valerá a pena.
Durva- Astronomo Amador
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Re: Tira dúvidas.
Sem dúvida será melhor, principalmente na observação de jupiter e saturno, entretanto no caso de marte não haverá aumento de detalhes devido ao pequeno diâmetro aparente desse astro, e 140x para se observar algum detalhe nele (salvo numa oposição periélica e a próxima se dará apenas em 2018) é que a calota polar e uma ou outra mancha poderão serem visualizadas com mais facilidade utilizando-se esse aumento. Oculares de dist. focais curtas são de uso restrito. Será preferível no caso do setentinha observar marte com a ocular de 4mm e 175x, se valendo de um filtro amarelo ou laranja.
Bruno
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Bruno- Moderador
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Re: Tira dúvidas.
Bruno escreveu:Sem dúvida será melhor, principalmente na observação de jupiter e saturno, entretanto no caso de marte não haverá aumento de detalhes devido ao pequeno diâmetro aparente desse astro, e 140x para se observar algum detalhe nele (salvo numa oposição periélica e a próxima se dará apenas em 2018) é que a calota polar e uma ou outra mancha poderão serem visualizadas com mais facilidade utilizando-se esse aumento. Oculares de dist. focais curtas são de uso restrito. Será preferível no caso do setentinha observar marte com a ocular de 4mm e 175x, se valendo de um filtro amarelo ou laranja.
Bruno
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Estou chegando a conclusão de que deveria ter pego um kk 5mm quando tive oportunidade! rs...
Durva- Astronomo Amador
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Ocular planetária Omegon de 5mm.
Tudo isso Durva porque não se fabricam mais refratores com o F/15. Para jupiter no meu refrator de 100mm F/15 basta uma ocular de 10mm (150x) e tenho imagens incríveis, nem precisa de filtro colorido. De qualquer forma não fique ansioso em começar a pensar logo em um outro telescópio, tire o máximo de proveito do setentinha primeiro, e com ele uma planetária de 5mm será um grande avanço, ainda mais essa Omegon e caso vc venha a adquirir outro instrumento mais tarde é só adquirir mais uma ou duas oculares, já que os filtros te serão úteis em qualquer instrumento. Se vc não experimentar não vai ter como ficar sabendo, e investir no setentinha dentro da capacidade útil dele só vai aumentar a sua experiência que posteriormente te será muito útil.
Bruno
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SCT e MAK podem ser diferentes
t;Bruno"Mais resolução sim agora imagens com mais contraste sem dúvida que não, e aí entra de novo a questão das distâncias focais curtas, na observação visual planetária não adianta ter uma abertura superior se a razão focal for inferiror a 12, mesmo num MAK, pois esse de 110mm F/9.4 para observações planetárias perderá contraste em relação ao de 90mm F/13.3 e a imagem do primeiro será demasiado luminosa, tudo por causa do F inferior a 12.[color=red]
Bruno
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Olá Bruno, pense que para MAKs e SCTs a matemática pode ser diferente de F/D >12.
Bruno
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Olá Bruno, pense que para MAKs e SCTs a matemática pode ser diferente de F/D >12.
Re: Tira dúvidas.
Tudo bem, existe aí uma diferença estrutural entre os equipamentos entretanto se por exemplo um refletor newtoniano para realizar observações visuais planetárias satisfatórias necessita de um F/9 ou 10, pode-se afirmar que um MAK ou um SC com razão focal 9 sejam bons para a observação planetária, desde que se respeitem os coeficientes de aumentos máximos, mas nunca irão apresentar um contraste satisfatório semelhante a outro MAK ou SC com um F superior a 10, e quanto maior o F melhores serão os contrastes nas imagens. Não adianta um telescópio compacto que apesar de possuir uma boa abertura e uma ótica excelente, se a sua razão focal for curta pois todos os detalhes e pormenores serão ofuscados pelo excesso de luminosidade, no caso de observações com aumentos elevados ou próximos ao coeficiente máximo.
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Re: Tira dúvidas.
Olá ajc, a única vez em que eu já tive com um SC para observar visualmente um planeta foi saturno através de um C8. Me lembro como na época eu fiquei admirado como um telescópio tão curto podia oferecer imagens que rivalizavam com as de um refletor de 185mm F/9 que eu tinha. Realmente o alcance operacional de um SC não pode ser definido somente quanto à resolução e o contraste como indicadores de uma razão focal F ideal para esse tipo de instrumento. Mesmo me baseando no princípio básico de que um instrumento com uma distância focal curta deve trabalhar com baixa potência, já fiquei admirado com um refrator Apo da Meade de 102mm F/9 que apresentou imagens irrepreensíveis, muito superiores do que as de um refrator acromático de 131mm F/8 que pude comparar na ocasião. Eu tenho certeza absoluta de que o aumento máximo teórico (250x) no refrator 102mm Meade Apo poderia ser alcançado sem o menor esforço. Resumindo, em se tratando de refratores acromáticos e refletores convencionais, um F curto significa baixa potência e observações de céu profundo enquanto um F mediano ou longo são ideais para aumentos elevados. No caso dos Catadióptricos e dos Apocromáticos existe sim uma matemática diferente para esses tipos de instrumentos, embora também exista um limite, ou seja, um MAK ou um SC F/9 ou 10 continuam sendo instrumentos com o F mediano e apresentando as mesmas características quanto à resolução e o contraste, entretanto o alcance deles em proporção parece ir bem além dos modelos convencionais.ajc escreveu:
Olá Bruno, pense que para MAKs e SCTs a matemática pode ser diferente de F/D >12.
Bruno
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SCT e MAK podem ser diferentes
Olá Bruno e demais, eu não arriscaria > 200x em um 90mm com F/d > 12 para um sistema com muita obstrução como em Mak ou SCT. Uma dica é olhar a página de SCTs da astroshop e ver que quase todos os SCTs são até F/d = 10, porque será? porque eles não são F/d =14? ou F/d =15? No Armazem, o mak 90mm tem praticamente o mesmo preço do Cassegrain de 110mm. Neste caso uma abertura menor não implicaria um melhor custo beneficio como acontece na maioria dos casos. Em 2003 tive a oportunidade de ver Marte em um ETX 90 e a imagem realmente era sensacional mas acho que nesse Vixen 110 poderá ser ainda melhor. Principalmente para crateras lunares como Santos Dumont que ficam numa região de Albedo de 0,10, bem escura, assim como Copernico e Kepler. A não ser que a óptica Orion seja superior à óptica Vixen, será?
Re: Tira dúvidas.
Olá ajc, eu tenho a impressão de que a Orion já fazia algum sucesso quando a marca Vixen começou a aparecer em classificados de instrumentos astronômicos, entretanto mesmo que a Vixen tenha surgido depois ela já pode ter vindo com uma tecnologia do mesmo nível da Orion. E mesmo que algum observador experiente nos desse a sua opinião assim mesmo só experimentando é que eu poderia emitir uma opinião. Prefiro então apostar na operacionalidade do modelo quer seja um MAK ou um SC. Estou para afirmar que em face dos instrumentos estarem sendo produzidos cada vez mais compactos, teremos que fazer uma distinção, ou seja, para observações planetárias bem sucedidas, como não dispomos mais no mercado de refratores acromáticos de 100mm F/15 ou refletores newtonianos de 200mm F/10 por exemplo, os catadióptricos de abertura moderada e com um F mediano a longo vieram para preencher essa lacuna.ajc escreveu: A não ser que a óptica Orion seja superior à óptica Vixen, será?
Bruno
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Re: Tira dúvidas.
Oi pessoal, gostaria de esclarecer uma dúvida:
É verdade que não existe um telescópio mais indicado para certo tipo de observação, e que tanto os telescópios refratores como os refletores, sendo de qualidade podem ser usados para praticamente qualquer tipo de observação?
abs
É verdade que não existe um telescópio mais indicado para certo tipo de observação, e que tanto os telescópios refratores como os refletores, sendo de qualidade podem ser usados para praticamente qualquer tipo de observação?
abs
M.couto- Astronomo Amador
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Re: Tira dúvidas.
Olá M.couto, vamos ver:M.couto escreveu:
1-É verdade que não existe um telescópio mais indicado para certo tipo de observação?
2-tanto os telescópios refratores como os refletores, sendo de qualidade podem ser usados para praticamente qualquer tipo de observação?
1-Infelizmente isso não procede pois a razão focal F é quem vai decidir, ou seja, um instrumento com uma distância focal curta será excelente para a observação de DSOs (objetos do céu profundo como nebulosas e aglomerados), entretanto para a observação planetária onde precisamos separar as áreas claras das escuras além das variações de tonalidades uma distância focal mais longa será essencial. É claro que um refletor de 200mm possui uma abertura invejável, entretanto se ele tiver um F/3 por exemplo será impossível utilizá-lo numa observação visual planetária com a sua potência máxima, ou seja, 500x de aumentos pois o excesso de luminosidade será tão grande que os contrastes nas imagens serão ofuscados com essa cifra de aumentos. Mas e se eu utlilizar menos aumentos? Sem problemas pois ele só funciona bem em baixa potência. Não há um instrumento que atenda às diferentes características em pé de igualdade, ou seja, ele pode mostrar tanto DSOs quanto planetas, mas o que vai decidir em que tipo de objeto ele vai se sair melhor vai depender da distância focal. Mesmo que na prática quanto maior a abertura maior será o poder de resolução, quanto mais curta a distância focal menos aumentos deverão serem utilizados, e quanto mais longa a dist. focal mais se pode aproximar do coeficiente máximo de aumentos.
2- Tanto os telescópios refratores quanto os refletores se prestam a observações astronômicas, desde uma lunetinha de 30mm quanto um LX200 de 300mm. Agora dizer que se prestam para qualquer tipo de observação pode incorrer num erro que é o maior desestimulador entre os iniciantes. Será que uma lunetinha de 30mm pode separar uma estrela dupla difícil como Antares por exemplo? Não, pois para esse tipo de observação vamos precisar de bastante resolução (abertura) e com uma lunetinha de 30mm esse feito será impossível.
Bruno
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Bruno- Moderador
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Re: Tira dúvidas.
Olá a todos, surgiu uma dúvida a respeito das oculares planetárias. Qual a diferença de uma ocular LE para uma ED?!
Obrigado.
Obrigado.
Durva- Astronomo Amador
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ED e LE
Durva escreveu:Olá a todos, surgiu uma dúvida a respeito das oculares planetárias. Qual a diferença de uma ocular LE para uma ED?!
Obrigado.
Até onde sei, ED significa Extra-low Dispersion, ou seja, produz o mínimo de aberração cromática, algo imperceptível ao olho humano. Aplicável a objetivas e oculares. LE me parece ser mais uma identificação de um determinado fabricante para com algum modelo específico.
Re: Tira dúvidas.
Obrigado ajc.
Abraço.
Abraço.
Durva- Astronomo Amador
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Data de inscrição : 24/05/2012
Idade : 50
Localização : São José dos Pinhais/PR
Re: Tira dúvidas.
Correto ajc, isso é uma designação dada pelo fabricante a uma série de um determinado modelo de ocular. Temos por exemplo a ocular Omegon Planetary LE de 5mm e a ocular Vixen da série LV de 5mm. Ambas possuem a característica de as imagens dos planetas aparecerem nítidas e com contraste excelente.ajc escreveu: LE me parece ser mais uma identificação de um determinado fabricante para com algum modelo específico.
Bruno
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Bruno- Moderador
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CDK.
Pergunta:
Sabe-se da diferença que existe entre uma imagem visual e uma astrofoto, mas será que podemos encontrar um telescópio que funcione bem ao mesmo tempo visualmente e fotográficamente?
Resposta:
Sim, o CDK que é um revolucionario sistema ótico desenhado para se obter excelentes imagens em câmaras CCD e no uso visual. Mais detalhes nesse link: http://astroimagen.wordpress.com/productos/planewave-instruments/
Bruno
Moderador
Sabe-se da diferença que existe entre uma imagem visual e uma astrofoto, mas será que podemos encontrar um telescópio que funcione bem ao mesmo tempo visualmente e fotográficamente?
Resposta:
Sim, o CDK que é um revolucionario sistema ótico desenhado para se obter excelentes imagens em câmaras CCD e no uso visual. Mais detalhes nesse link: http://astroimagen.wordpress.com/productos/planewave-instruments/
Bruno
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Bruno- Moderador
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Filtro densidade neutra 25%.
Pergunta:
"Só serve para aberturas maiores, ou é bom pro setentinha?!
http://tellescopio.com.br/telescopios-acessorios/filtros/filtro-densidade-neutra-25 "
Resposta:
Esse filtro Densidade Neutra transmite 25% de toda a luz incidente, bloqueando 75% dela. É indicado para telescópios de 5" (125mm) ou mais para permitir um máximo de contraste para ver os detalhes planetários e lunares. Quanto a ser indicado para grandes aberturas um filtro bloqueador de luz precisa de uma objetiva o maior possível de modo que ela possa coligir mais luz para compensar a perda com o bloqueio de 75% causado pelo uso do filtro. Utilizado em um refrator com F mediano esse filtro poderá ser útil ao diminuir o excesso de luminosidade em objetos tais como a lua, vênus e mercúrio mas não irá acrescentar detalhes e sim revelar os que estão ocultados pelo brilho excessivo de um F curto ou mediano. O que vai fazer acrescentar mais detalhes será uma objetiva grande como uma de 5". Quanto a jupiter, marte e saturno não creio que ele vá melhorar alguma coisa no caso do setentinha por exemplo. O que o setentinha precisa para amenizar o excesso de luminosidade é aumentar a sua razão focal, e para conseguir isso só diafragmando ele. Para conseguir um efeito semelhante ao do filtro utilizado em grandes aberturas o setentinha teria de ter uma maior abertura ou o filtro ter uma densidade proporcionalmente menor.
Bruno
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"Só serve para aberturas maiores, ou é bom pro setentinha?!
http://tellescopio.com.br/telescopios-acessorios/filtros/filtro-densidade-neutra-25 "
Resposta:
Esse filtro Densidade Neutra transmite 25% de toda a luz incidente, bloqueando 75% dela. É indicado para telescópios de 5" (125mm) ou mais para permitir um máximo de contraste para ver os detalhes planetários e lunares. Quanto a ser indicado para grandes aberturas um filtro bloqueador de luz precisa de uma objetiva o maior possível de modo que ela possa coligir mais luz para compensar a perda com o bloqueio de 75% causado pelo uso do filtro. Utilizado em um refrator com F mediano esse filtro poderá ser útil ao diminuir o excesso de luminosidade em objetos tais como a lua, vênus e mercúrio mas não irá acrescentar detalhes e sim revelar os que estão ocultados pelo brilho excessivo de um F curto ou mediano. O que vai fazer acrescentar mais detalhes será uma objetiva grande como uma de 5". Quanto a jupiter, marte e saturno não creio que ele vá melhorar alguma coisa no caso do setentinha por exemplo. O que o setentinha precisa para amenizar o excesso de luminosidade é aumentar a sua razão focal, e para conseguir isso só diafragmando ele. Para conseguir um efeito semelhante ao do filtro utilizado em grandes aberturas o setentinha teria de ter uma maior abertura ou o filtro ter uma densidade proporcionalmente menor.
Bruno
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Re: Tira dúvidas.
Oi Bruno, pelo que vejo para observar os planetas Marte, Júpiter e Saturno o ideal mesmo são os filtros coloridos então.
abs
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M.couto- Astronomo Amador
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Re: Tira dúvidas.
Olá M.couto, eu poderia acrescentar à lista de filtros coloridos também um filtro polarizador. Ele dá uma melhorada no contraste em geral se tiver uma boa (alta) transmissão (transmitância) de luz.
Bruno
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Bruno
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Bruno- Moderador
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Re: Tira dúvidas.
Oi Bruno, mais uma dúvida aqui agora sobre a diagonal.
Sabemos que um prisma de reflexão total comporta-se como um espelho plano para determinados ângulos de incidência, e por isso mesmo pode ser utilizado numa diagonal.
Se eu quiser substituir o espelho plano de uma diagonal por um prisma, como posso calcular o valor mínimo que pode ter o índice de refração n de um prisma de reflexão total ?
abs
Sabemos que um prisma de reflexão total comporta-se como um espelho plano para determinados ângulos de incidência, e por isso mesmo pode ser utilizado numa diagonal.
Se eu quiser substituir o espelho plano de uma diagonal por um prisma, como posso calcular o valor mínimo que pode ter o índice de refração n de um prisma de reflexão total ?
abs
M.couto- Astronomo Amador
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Re: Tira dúvidas.
Olá M.couto,
o raios luminosos que incidem sobre o prisma normalmente a um dos catetos não sofrem desvio algum, isso é a incidência normal. Então tais raios encontram a base do prisma que é a hipotenusa do triângulo retângulo sob um ângulo de 45º com a normal. O ângulo limite do material do prisma deve portanto ser igual a no máximo 45º para que haja uma reflexão total, e assim comportar-se como um espelho plano.
Bruno
Moderador
o raios luminosos que incidem sobre o prisma normalmente a um dos catetos não sofrem desvio algum, isso é a incidência normal. Então tais raios encontram a base do prisma que é a hipotenusa do triângulo retângulo sob um ângulo de 45º com a normal. O ângulo limite do material do prisma deve portanto ser igual a no máximo 45º para que haja uma reflexão total, e assim comportar-se como um espelho plano.
Bruno
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Bruno- Moderador
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Re: Tira dúvidas.
Boa noite,
se me permitem, então qual é a diferença encontrada em relação à incidência de um raio luminoso em uma lâmina de faces paralelas e um prisma?
se me permitem, então qual é a diferença encontrada em relação à incidência de um raio luminoso em uma lâmina de faces paralelas e um prisma?
starman- Astronomo Amador
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Re: Tira dúvidas.
Olá starman,
quando um raio luminoso incide sobre uma lâmina de faces paralelas transparentes e imersas em um determinado meio, depois de atravessar esse meio o raio emergente será paralelo ao incidente.
Já num Prisma quando um raio luminoso incide sobre uma das faces e o atravessa, o desvio angular produzido por uma das faces não será anulado pela outra face como acontece nas faces paralelas. Quanto ao ângulo de refringência (ou ângulo do prisma) pode chegar mesmo a valores mínimos, entretanto no prisma esse desvio é uma constante.
Bruno
Moderador
quando um raio luminoso incide sobre uma lâmina de faces paralelas transparentes e imersas em um determinado meio, depois de atravessar esse meio o raio emergente será paralelo ao incidente.
Já num Prisma quando um raio luminoso incide sobre uma das faces e o atravessa, o desvio angular produzido por uma das faces não será anulado pela outra face como acontece nas faces paralelas. Quanto ao ângulo de refringência (ou ângulo do prisma) pode chegar mesmo a valores mínimos, entretanto no prisma esse desvio é uma constante.
Bruno
Moderador
Bruno- Moderador
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Re: Tira dúvidas.
Boa tarde,
tenho a seguinte dúvida: como uma pessoa que é míope e que não enxerga a mais de 10 metros a sua frente, pode enxergar um objeto que está no infinito tal qual acontece ao observar no campo de um telescópio?
tenho a seguinte dúvida: como uma pessoa que é míope e que não enxerga a mais de 10 metros a sua frente, pode enxergar um objeto que está no infinito tal qual acontece ao observar no campo de um telescópio?
starman- Astronomo Amador
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