Fotografando formações Lunares
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Re: Fotografando formações Lunares
O notável limbo Leste!
Você pode observar Marte, Júpiter ou Saturno, esses que são os mais espetaculares planetas que podem aparecer na ocular de um telescópio, e nunca ver nenhuma mudança como pode ser visto em uma noite de observação da Lua. O impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 em 1994 geraram impressionantes e rápidas mudanças na atmosfera de Júpiter, e a grande tempestade de Saturno se mostrou de forma espetacular para nós aqui na Terra, desde o final de 2010. Mas esses são eventos observados uma vez na vida, isso se o observador tiver sorte e que ocorrem numa pequena faixa do planeta. Já na Lua as mudanças ocorrem em toda a sua superfície e de forma contínua, essas mudanças se devem ao ângulo de iluminação que muda na Lua aproximadamente meio grau por hora.
Na foto anexa o limbo leste da Lua é bem conhecido. As crateras que ali existem são quase visíveis, ou podem até ser visíveis a olho nu, dependendo da qualidade da visão do observador. Mesmo assim a foto é dominada pela cratera Petavius no canto embaixo a direita. Para reconhecê-la mais facilmente basta observar a cratera que possui uma ranhura ligando o pico central à sua borda. A Petavius é talvez a cratera mais fascinante localizada ao longo do limbo leste da Lua. Ela é jovem o bastante para ter seus picos massivos centrais e terraços blocados razoavelmente preservados, mas o que a separa da Langrenus e de complexos similares de crateras é o seu interior característico. A trincheira que surge desde os picos centrais e se desloca em direção à parede oeste não se compara com qualquer outro canal de cratera na Lua. Uma maravilhosa conexão, de que só tem pista nessa imagem mas que é revelada nas imagens feitas pelas sondas Lunar Orbiter IV e a chinesa Chang’e-1, é que o canal massivo principal se entorta levemente no pico e continua em direção norte (para a esquerda), tornando-se incrivelmente estreito. Outro canal irradia na direção sul desde os picos. Como o canal principal e o canal a norte, ele também é mais largo próximo aos picos e afina à medida que fica longe deles. Isso sugere que todos os três estão relacionados com o soerguimento dos picos e com o centro do interior da cratera. Observações anteriores indicam que o centro da Petavius, foi soerguido, mas para se ter uma confirmação necessitasse de dados de topografia de alta resolução.
Dois tipos de materiais fluem na Petavius e próximo dela. O velho dome localizado um pouco abaixo da parede sul foi provavelmente construído a partir de lava que entrou em erupção e os suaves reservatórios de material além do anel sul são materiais derretidos pelo impacto. Com todas essas fascinantes feições com quais outras a Petavius poderia compartilhar os holofotes nessa região da Lua?
As paredes repletas de terraços da cratera Langrenus são bem observadas aqui com dezenas de crateras secundárias na planície ao redor. No trio de crateras a norte da Langrenus, Bilhars, Atwood e Naonobu existe um belo aglomerado dessas crateras secundárias. Essas crateras secundárias seriam da Langrenus ou de alguma outra? Entre as crateras Petavius e Langrenus a área é dominada pela Vendelinus e abriga crateras mais jovens e menores. Uma dessas crateras em particular se destaca, é a cratera Petavius B com seu sistema de raios bem conhecido.
Vou encerrando por aqui, pois a quantidade de formações notáveis visíveis nesta foto por si só mereceria um tratado e não apenas estas poucas linhas!
Fonte: LPOD/CIENCTEC - Virtual Moon Atlas
Adaptação: Avani Soares
Mosaico de 3 imagens obtido no iMerge
Empilhamento de 240 frames no AS!2
Tratamento no Photofiltre, Irfan e Fitswork
http://www.astrophotogallery.org/showfull.php?photo=12891
Você pode observar Marte, Júpiter ou Saturno, esses que são os mais espetaculares planetas que podem aparecer na ocular de um telescópio, e nunca ver nenhuma mudança como pode ser visto em uma noite de observação da Lua. O impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 em 1994 geraram impressionantes e rápidas mudanças na atmosfera de Júpiter, e a grande tempestade de Saturno se mostrou de forma espetacular para nós aqui na Terra, desde o final de 2010. Mas esses são eventos observados uma vez na vida, isso se o observador tiver sorte e que ocorrem numa pequena faixa do planeta. Já na Lua as mudanças ocorrem em toda a sua superfície e de forma contínua, essas mudanças se devem ao ângulo de iluminação que muda na Lua aproximadamente meio grau por hora.
Na foto anexa o limbo leste da Lua é bem conhecido. As crateras que ali existem são quase visíveis, ou podem até ser visíveis a olho nu, dependendo da qualidade da visão do observador. Mesmo assim a foto é dominada pela cratera Petavius no canto embaixo a direita. Para reconhecê-la mais facilmente basta observar a cratera que possui uma ranhura ligando o pico central à sua borda. A Petavius é talvez a cratera mais fascinante localizada ao longo do limbo leste da Lua. Ela é jovem o bastante para ter seus picos massivos centrais e terraços blocados razoavelmente preservados, mas o que a separa da Langrenus e de complexos similares de crateras é o seu interior característico. A trincheira que surge desde os picos centrais e se desloca em direção à parede oeste não se compara com qualquer outro canal de cratera na Lua. Uma maravilhosa conexão, de que só tem pista nessa imagem mas que é revelada nas imagens feitas pelas sondas Lunar Orbiter IV e a chinesa Chang’e-1, é que o canal massivo principal se entorta levemente no pico e continua em direção norte (para a esquerda), tornando-se incrivelmente estreito. Outro canal irradia na direção sul desde os picos. Como o canal principal e o canal a norte, ele também é mais largo próximo aos picos e afina à medida que fica longe deles. Isso sugere que todos os três estão relacionados com o soerguimento dos picos e com o centro do interior da cratera. Observações anteriores indicam que o centro da Petavius, foi soerguido, mas para se ter uma confirmação necessitasse de dados de topografia de alta resolução.
Dois tipos de materiais fluem na Petavius e próximo dela. O velho dome localizado um pouco abaixo da parede sul foi provavelmente construído a partir de lava que entrou em erupção e os suaves reservatórios de material além do anel sul são materiais derretidos pelo impacto. Com todas essas fascinantes feições com quais outras a Petavius poderia compartilhar os holofotes nessa região da Lua?
As paredes repletas de terraços da cratera Langrenus são bem observadas aqui com dezenas de crateras secundárias na planície ao redor. No trio de crateras a norte da Langrenus, Bilhars, Atwood e Naonobu existe um belo aglomerado dessas crateras secundárias. Essas crateras secundárias seriam da Langrenus ou de alguma outra? Entre as crateras Petavius e Langrenus a área é dominada pela Vendelinus e abriga crateras mais jovens e menores. Uma dessas crateras em particular se destaca, é a cratera Petavius B com seu sistema de raios bem conhecido.
Vou encerrando por aqui, pois a quantidade de formações notáveis visíveis nesta foto por si só mereceria um tratado e não apenas estas poucas linhas!
Fonte: LPOD/CIENCTEC - Virtual Moon Atlas
Adaptação: Avani Soares
Mosaico de 3 imagens obtido no iMerge
Empilhamento de 240 frames no AS!2
Tratamento no Photofiltre, Irfan e Fitswork
http://www.astrophotogallery.org/showfull.php?photo=12891
Re: Fotografando formações Lunares
Tycho; seria esta uma surpresa inesperada?
Esta era apenas mais uma foto de Tycho, até que olhando com atenção levei um susto.
Bateu aquela euforia de iniciante, sensação que eu não sentia já a um bom tempo e me perguntei:
Será que eu consegui captar a sombra daquela pedra redonda que existe no pico central de Tycho?
http://lroc.sese.asu.edu/posts/384
Passada a euforia inicial e raciocinando de cabeça fria cheguei a lógica conclusão que isto seria impossível. Impossível porque simplesmente não seria possível obter a resolução necessária para captar algo de apenas 100 metros.
http://www.nasa.gov/sites/default/files/565736main_m162350671le_full_0_0.jpg
Então o que é aquela sombra redonda quase no topo de um dos picos centrais?
Pesquisando no Quick Map obtido pela sonda LROC (target.lroc.asu.edu/da/qmap.html) fazendo uma análise da imagem do topo cheguei a conclusão que não seria nada mais que uma pequena cratera com cerca de 1,12 Km de diâmetro conforme podemos ver na foto que vai em anexo a de Tycho e obtida a partir do Quick Map, ou seja, com um diâmetro 10 vezes superior ao que seria necessário para conseguir captar a tal pedra.
Pura decepção?
Não, pois isto demonstra sem sombras de dúvidas como a resolução dos nossos teles está limitada as condições atmosféricas do oceano de ar no qual vivemos.
Isto também nos mostra que qualquer conclusão precipitada tem grande chances de estar errada e por fim nos induz no caminho certo de aprender a fazer pesquisas sistemáticas sem deixar que a euforia e a precipitação tomem lugar da sobriedade e da lógica.
Agradeço ao colega Rafael Compassi pela análise do Quick Map pois eu estou impossibilitado de acessá-lo.
Texto: Avani Avaní Soares
http://www.astrobin.com/full/133791/0/
Esta era apenas mais uma foto de Tycho, até que olhando com atenção levei um susto.
Bateu aquela euforia de iniciante, sensação que eu não sentia já a um bom tempo e me perguntei:
Será que eu consegui captar a sombra daquela pedra redonda que existe no pico central de Tycho?
http://lroc.sese.asu.edu/posts/384
Passada a euforia inicial e raciocinando de cabeça fria cheguei a lógica conclusão que isto seria impossível. Impossível porque simplesmente não seria possível obter a resolução necessária para captar algo de apenas 100 metros.
http://www.nasa.gov/sites/default/files/565736main_m162350671le_full_0_0.jpg
Então o que é aquela sombra redonda quase no topo de um dos picos centrais?
Pesquisando no Quick Map obtido pela sonda LROC (target.lroc.asu.edu/da/qmap.html) fazendo uma análise da imagem do topo cheguei a conclusão que não seria nada mais que uma pequena cratera com cerca de 1,12 Km de diâmetro conforme podemos ver na foto que vai em anexo a de Tycho e obtida a partir do Quick Map, ou seja, com um diâmetro 10 vezes superior ao que seria necessário para conseguir captar a tal pedra.
Pura decepção?
Não, pois isto demonstra sem sombras de dúvidas como a resolução dos nossos teles está limitada as condições atmosféricas do oceano de ar no qual vivemos.
Isto também nos mostra que qualquer conclusão precipitada tem grande chances de estar errada e por fim nos induz no caminho certo de aprender a fazer pesquisas sistemáticas sem deixar que a euforia e a precipitação tomem lugar da sobriedade e da lógica.
Agradeço ao colega Rafael Compassi pela análise do Quick Map pois eu estou impossibilitado de acessá-lo.
Texto: Avani Avaní Soares
http://www.astrobin.com/full/133791/0/
Re: Fotografando formações Lunares
Sem sombra de dúvida Avani, e se na astrofotografia ainda podemos minimizar até certo ponto a turbulência com um filtro IR-Pass, visualmente ainda não dispomos de nenhum recurso, e como as noites perfeitas são raras temos de ir aproveitando entre uma turbulência e outra. Ao contrário do que muitos imaginam as noites límpidas no inverno possuem um seeing insatisfatório, porque com a umidade relativa do ar baixa as correntes e jatos de ar encontram menos resistência na atmosfera, com ventos chegando a velocidades de até 300Km/h. Ao contrário no verão com a umidade do ar elevada a atmosfera fica mais densa, e isso consegue dar uma freada nos ventos proporcionando um maior número de noites favoráveis.Astroavani escreveu:
Não, pois isto demonstra sem sombras de dúvidas como a resolução dos nossos teles está limitada as condições atmosféricas do oceano de ar no qual vivemos.
Quanto às suas astrofotos (rasantes) postadas aqui o AF mais uma vez agradece!
Bruno
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Re: Fotografando formações Lunares
Não precisa agradecer Bruno!
Eu que tenho que me desculpar pelo tempo que andei afastado, mas infelizmente de agosto a outubro eu viajo demais a serviço e não pude fazer muita coisa.
Espero que a última tonelada de fotos postadas a pouco venham compensar um pouco este lapso!
Abraço!
Avani.
Eu que tenho que me desculpar pelo tempo que andei afastado, mas infelizmente de agosto a outubro eu viajo demais a serviço e não pude fazer muita coisa.
Espero que a última tonelada de fotos postadas a pouco venham compensar um pouco este lapso!
Abraço!
Avani.
Re: Fotografando formações Lunares
Catena Davy, sim. Catena Muller, talvez!
Tempos atrás eu já postei uma foto com comentários no Astrobin (http://www.astrobin.com/57641/) em que fazia suspeitas de que o alinhamento de crateras próximo a Muller poderia ser uma Catena.
Vendo esta nova foto feita a poucos dias atrás em que as duas estão presentes (Davy e Muller) esta sensação se torna ainda mais forte.
Mesmo assim me reservo o direito da dúvida principalmente devido ao diâmetro das crateras que parecem formar Muller, são muito grandes para que a gente possa imaginar um bloco de pedra deste tamanho rebatendo ou mesmo uma sucessão de blocos depois que o objeto inicial tenha se fragmentado.
Catena, catenae (Cadeia de Crateras) -
Denominação adotada pela U.A.I. para designar uma cadeia de crateras da superfície da Lua ou de um planeta. Elas são resultantes do material de rebote e ejeta do impacto que formou a cratera principal. A cadeia de crateras Davy é uma das mais espetaculares cadeias de crateras na Lua, se estende por cerca de 50 km de
distancia da borda da antiga cratera Davy Y.
Outras cadeias de crateras são: Catena Abulfeda; Catena Humboldt; Catena Krafft; Catena Littrow; Catena Sylvester; Catena Taruntius; Catena Timocharis.
Para quem quiser se aprofundar uma pouco mais no assunto sugiro esta interessante leitura sobre Catena Davy.
Fonte: LROC/Quick Map - Guia de Observação Lunar/Rosely Gregio
Adaptação: Avani Avaní Soares
http://www.astrobin.com/full/134031/0/
Tempos atrás eu já postei uma foto com comentários no Astrobin (http://www.astrobin.com/57641/) em que fazia suspeitas de que o alinhamento de crateras próximo a Muller poderia ser uma Catena.
Vendo esta nova foto feita a poucos dias atrás em que as duas estão presentes (Davy e Muller) esta sensação se torna ainda mais forte.
Mesmo assim me reservo o direito da dúvida principalmente devido ao diâmetro das crateras que parecem formar Muller, são muito grandes para que a gente possa imaginar um bloco de pedra deste tamanho rebatendo ou mesmo uma sucessão de blocos depois que o objeto inicial tenha se fragmentado.
Catena, catenae (Cadeia de Crateras) -
Denominação adotada pela U.A.I. para designar uma cadeia de crateras da superfície da Lua ou de um planeta. Elas são resultantes do material de rebote e ejeta do impacto que formou a cratera principal. A cadeia de crateras Davy é uma das mais espetaculares cadeias de crateras na Lua, se estende por cerca de 50 km de
distancia da borda da antiga cratera Davy Y.
Outras cadeias de crateras são: Catena Abulfeda; Catena Humboldt; Catena Krafft; Catena Littrow; Catena Sylvester; Catena Taruntius; Catena Timocharis.
Para quem quiser se aprofundar uma pouco mais no assunto sugiro esta interessante leitura sobre Catena Davy.
Fonte: LROC/Quick Map - Guia de Observação Lunar/Rosely Gregio
Adaptação: Avani Avaní Soares
http://www.astrobin.com/full/134031/0/
Re: Fotografando formações Lunares
Acredito que para ser oficialmente reconhecida a cadeia de depressões a oeste da cratera Muller (Catena Muller), talvez seja preciso apenas um maior número de registros feitos sob diferentes ângulos de iluminação, principalmente durante o perigeu.
Bruno
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Re: Fotografando formações Lunares
Oi Bruno!
E eu acredito que para ser reconhecida bastaria que eu tivesse nascido americano.
Brasileiro dificilmente tem vez, lembra o sufoco de quase 2 anos que eu passei para ter aquela cratera fantasma reconhecida?
Abraços!
Avani.
E eu acredito que para ser reconhecida bastaria que eu tivesse nascido americano.
Brasileiro dificilmente tem vez, lembra o sufoco de quase 2 anos que eu passei para ter aquela cratera fantasma reconhecida?
Abraços!
Avani.
Re: Fotografando formações Lunares
Astroavani escreveu:acredito que para ser reconhecida bastaria que eu tivesse nascido americano.
Brasileiro dificilmente tem vez, lembra o sufoco de quase 2 anos que eu passei para ter aquela cratera fantasma reconhecida?
De fato essa é uma realidade injusta, mas você é a prova de que o sucesso é filho da perseverança. Acredito mesmo que você + C14 + QHY vão chegar lá.
Bruno
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Re: Fotografando formações Lunares
Beleza de foto Avani.
Infelizmente ando meio desanimado mas subindo jupiter eu animo outra vez!!
aproveito para avisar que minhas fotos que postei aqui não estão abrindo devido a mudança de domínio e não sei como fazer isso.
meu novo endereço é http://dariopires.com.br
se os responsáveis tiverem alguma sugestão ou se conseguem redirecionar, agradeço.
sds a todos.
Darío Pires
Infelizmente ando meio desanimado mas subindo jupiter eu animo outra vez!!
aproveito para avisar que minhas fotos que postei aqui não estão abrindo devido a mudança de domínio e não sei como fazer isso.
meu novo endereço é http://dariopires.com.br
se os responsáveis tiverem alguma sugestão ou se conseguem redirecionar, agradeço.
sds a todos.
Darío Pires
Pires- Astronomo Amador
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Re: Fotografando formações Lunares
Olá Pires, obrigado por retornar ao AF, a sua presença aqui é imprescindível. Quanto ao problema já comuniquei à Adminstração, vamos aguardar.Pires escreveu:aproveito para avisar que minhas fotos que postei aqui não estão abrindo devido a mudança de domínio e não sei como fazer isso. meu novo endereço é http://dariopires.com.br
se os responsáveis tiverem alguma sugestão ou se conseguem redirecionar, agradeço.
Grande abraço.
Bruno
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Re: Fotografando formações Lunares
Uma visão do limbo noroeste lunar
Apenas uma foto para ajudar na localização de algumas crateras de destaque do limbo noroeste.
Mesmo assim entre elas duas sempre chamam atenção pelas pecularidades do interior do seu piso, são elas Pythagoras e Philolaus.
Pythagoras tem uma montanha central muito destacada sendo interessante apontar que conforme o angulo de iluminação solar a sombra desta montanha lembra fortemente a imagem de um cão agachado
PythagorasIt é uma cratera de impacto proeminente, tem uma aparência oval devido ao ângulo de visão oblíqua. Apenas a face interna ocidental pode ser visto a partir da terra, do outro lado esta permanentemente fora de vista.
Com as bordas preservado, Pitágoras tem um grande sistema de terraço, e um pequeno muro em torno do exterior. Embora geralmente circular, o contorno da cratera tem uma forma hexagonal. O chão é plano mas com uma desigualdade irregular. Há evidências de deslizamentos em torno da periferia. No centro a montanha bastante íngreme tem um pico duplo que sobe 1,5 km acima da cratera .
Texto: Avani Soares
http://www.astrophotogallery.org/data/1292/xxxx.jpg
Apenas uma foto para ajudar na localização de algumas crateras de destaque do limbo noroeste.
Mesmo assim entre elas duas sempre chamam atenção pelas pecularidades do interior do seu piso, são elas Pythagoras e Philolaus.
Pythagoras tem uma montanha central muito destacada sendo interessante apontar que conforme o angulo de iluminação solar a sombra desta montanha lembra fortemente a imagem de um cão agachado
PythagorasIt é uma cratera de impacto proeminente, tem uma aparência oval devido ao ângulo de visão oblíqua. Apenas a face interna ocidental pode ser visto a partir da terra, do outro lado esta permanentemente fora de vista.
Com as bordas preservado, Pitágoras tem um grande sistema de terraço, e um pequeno muro em torno do exterior. Embora geralmente circular, o contorno da cratera tem uma forma hexagonal. O chão é plano mas com uma desigualdade irregular. Há evidências de deslizamentos em torno da periferia. No centro a montanha bastante íngreme tem um pico duplo que sobe 1,5 km acima da cratera .
Texto: Avani Soares
http://www.astrophotogallery.org/data/1292/xxxx.jpg
Re: Fotografando formações Lunares
Bruno escreveu:BrunoOlá Pires, obrigado por retornar ao AF, a sua presença aqui é imprescindível. Quanto ao problema já comuniquei à Adminstração, vamos aguardar.Pires escreveu:aproveito para avisar que minhas fotos que postei aqui não estão abrindo devido a mudança de domínio e não sei como fazer isso. meu novo endereço é http://dariopires.com.br
se os responsáveis tiverem alguma sugestão ou se conseguem redirecionar, agradeço.
Grande abraço.
Moderador
Olá amigos!
Desculpem a demora na resposta.
Não há problemas no fórum, penso que o problema seja na hora de inserir a foto.
Vamos lá:
1- abre o link da foto, e clica com o botão esquerdo do mouse, se for o navegador CHROME é só pedir para abrir a imagem em nova guia, se for o internet explore, clica com o botão esquerdo e depois em propriedades. Em todos os casos deve se copiar o URL (link) que geralmente está assim, ex: http://dariopires.com.br/Lua2008/lua012a.jpg copie o link!
2. Na caixa de mensagem do fórum há uma opção que é INSERIR UMA IMAGEM. Não confundir com HOSPEDAR UMA IMAGEM pois esse não vai dar certo. Bom, em inserir uma imagem é só colar o link da imagem e inserir no espaço adequado. Pronto, é só inserir.
No campo de dimensão da imagem que é opcional você pode definir o tamanho, porque se a foto for muito grande tomara muito espaço, então vai depender da proposta da imagem.
Obs. No caso, do site onde a foto é hospedada, se o site sair fora do ar, ou o dono do site perder o domínio, consequentemente a foto que foi inserida aqui desaparecerá.
Espero que tenha sido claro, qualquer dúvida é só enviar MP.
Espero que tenha ajudado.
Abraço. ADMIN
PS,: A foto abaixo foi retirada do site do Dário e dimensionada em 300 x 150.
Re: Fotografando formações Lunares
Uma prova incontestável do movimento de libração!
O que é movimento de libração lunar?
O mvimento de Libração se deve ao não perfeito sincronismo do movimento de rotação e revolução da Lua que permite observarmos em torno de 9 % da face lunar (a zona limítrofe da face oculta) oposta a Terra, a qual é invisível quando observamos a Lua de nossa posição na Terra.
A libração acontece devido ao deslocamento (oscilação), real ou aparente, dos eixos lunares em relação às suas posições médias. Conseqüentemente este ''cambalear'' da Lua nos permite ver 59% de sua superfície em determinados momentos. Estes momentos de libração máxima que se alternam entre Libração Norte, Sul, Leste e Oeste, seja em latitude seja em longitude, nos oferece uma interessante
oportunidade para fazer observações e imagens dessas regiões lunares ainda desconhecidas para a maioria de nós.
Existem 3 tipos de librações: libração em longitude, libração em latitude e libração diária..
Libração em latitude - É efeito da inclinação do plano da órbita lunar relativamente ao plano da órbita terrestre.
Libração em longitude - É efeito da velocidade de rotação constante da Lua e da velocidade variável da sua revolução. A libração em longitude permite ver as zonas limítrofes Este e Oeste da Face Oculta.
Libração física - Verdadeiro balançar do eixo de rotação da Lua. Está limitada a alguns minutos de arco e é devida às variações da atração terrestre, tendo ainda em conta a heterogeneidade do interior da Lua.
Libração Este (Leste) - A libração da lua revela parte de sua superfície da borda oriental que esta voltada para a terra.
Libração Oeste - A Libração da lua revela parte de sua superfície da borda ocidental que está voltada para terra.
Libração Norte - A lua revela parte de sua superfície da borda norte que está voltada para a terra.
Libração Sul - A Lua revela parte de sua superfície da borda meridional que está voltada para a terra.
No caso das fotos anexas temos uma libração em longitude que nos permitiria vizualizar uma maior parte da borda oriental (leste) se o sol já não tivesse se posto neste local.
Eu procurei destacar nas fotos a cratera Eimmart e com uma seta amarela a pequena cratera Eimmart A que situa-se extamente atrás de Eimmart. Observem como na foto do dia 13 de julho, apenas uma pequena borda de Eimmart A é visível. Já na foto do dia 8 de novembro a porção visível de Eimmart A é perceptivelmente maior.
Isto nos prova que ocorreu um movimento de libração em longitude já que estamos tratando de crateras que situam-se na borda leste lunar.
Fonte: Guia de Observação Lunar - Rosely Gregio - REA/Brasil
Adaptação e complementação de texto: Avani Soares
http://www.astrophotogallery.org/showfull.php?photo=12927
O que é movimento de libração lunar?
O mvimento de Libração se deve ao não perfeito sincronismo do movimento de rotação e revolução da Lua que permite observarmos em torno de 9 % da face lunar (a zona limítrofe da face oculta) oposta a Terra, a qual é invisível quando observamos a Lua de nossa posição na Terra.
A libração acontece devido ao deslocamento (oscilação), real ou aparente, dos eixos lunares em relação às suas posições médias. Conseqüentemente este ''cambalear'' da Lua nos permite ver 59% de sua superfície em determinados momentos. Estes momentos de libração máxima que se alternam entre Libração Norte, Sul, Leste e Oeste, seja em latitude seja em longitude, nos oferece uma interessante
oportunidade para fazer observações e imagens dessas regiões lunares ainda desconhecidas para a maioria de nós.
Existem 3 tipos de librações: libração em longitude, libração em latitude e libração diária..
Libração em latitude - É efeito da inclinação do plano da órbita lunar relativamente ao plano da órbita terrestre.
Libração em longitude - É efeito da velocidade de rotação constante da Lua e da velocidade variável da sua revolução. A libração em longitude permite ver as zonas limítrofes Este e Oeste da Face Oculta.
Libração física - Verdadeiro balançar do eixo de rotação da Lua. Está limitada a alguns minutos de arco e é devida às variações da atração terrestre, tendo ainda em conta a heterogeneidade do interior da Lua.
Libração Este (Leste) - A libração da lua revela parte de sua superfície da borda oriental que esta voltada para a terra.
Libração Oeste - A Libração da lua revela parte de sua superfície da borda ocidental que está voltada para terra.
Libração Norte - A lua revela parte de sua superfície da borda norte que está voltada para a terra.
Libração Sul - A Lua revela parte de sua superfície da borda meridional que está voltada para a terra.
No caso das fotos anexas temos uma libração em longitude que nos permitiria vizualizar uma maior parte da borda oriental (leste) se o sol já não tivesse se posto neste local.
Eu procurei destacar nas fotos a cratera Eimmart e com uma seta amarela a pequena cratera Eimmart A que situa-se extamente atrás de Eimmart. Observem como na foto do dia 13 de julho, apenas uma pequena borda de Eimmart A é visível. Já na foto do dia 8 de novembro a porção visível de Eimmart A é perceptivelmente maior.
Isto nos prova que ocorreu um movimento de libração em longitude já que estamos tratando de crateras que situam-se na borda leste lunar.
Fonte: Guia de Observação Lunar - Rosely Gregio - REA/Brasil
Adaptação e complementação de texto: Avani Soares
http://www.astrophotogallery.org/showfull.php?photo=12927
Re: Fotografando formações Lunares
Avaní e suas belíssimas astrofotografias da Lua.
Muito bom,sempre.
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Re: Fotografando formações Lunares
Olá Avani, essa porção ou "braço" de mar a leste de Eimmart seria o Mare Anguis?Astroavani escreveu:
Eu procurei destacar nas fotos a cratera Eimmart e com uma seta amarela a pequena cratera Eimmart A que situa-se extamente atrás de Eimmart.
Bruno
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Re: Fotografando formações Lunares
Realmente Bruno!
Acertou em cheio. esta pergunta tem alguma finalidade?
Avani.
Acertou em cheio. esta pergunta tem alguma finalidade?
Avani.
Re: Fotografando formações Lunares
Bruno escreveu:Olá Avani, essa porção ou "braço" de mar a leste de Eimmart seria o Mare Anguis?
Astroavani escreveu:Realmente Bruno!
Acertou em cheio. esta pergunta tem alguma finalidade?
Avani.
Olá Avani, a finalidade é confirmar o que eu observo com o refrator de 103mm F15 durante uma libração favorável, nas regiões extremas da borda nordeste do Mare Crisium. Esse alvo aparece como uma mancha escura serpenteando pela superfície (talvez vem daí também o nome Mar da Serpente), entre uma série de pontos brilhantes que criam um padrão imaginário que nos leva a acreditar estar observando uma cratera num ângulo rasante. Extraordinária a sua astrofoto que mostra claramente que essa área faz parte do sistema Mare Nectaris, praticamente demarcando o alcance das observações lunares e vindo a constituir num bom desafio para os observadores e os seus aparelhos.
Bruno
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Re: Fotografando formações Lunares
Ótima informação!
Vou adaptá-la e usá-la em um próximo post se você permitir.
Abraços!
Avani.
Vou adaptá-la e usá-la em um próximo post se você permitir.
Abraços!
Avani.
Re: Fotografando formações Lunares
Não precisa nem perguntar.Astroavani escreveu:Ótima informação!
Vou adaptá-la e usá-la em um próximo post se você permitir.
Bruno
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Re: Fotografando formações Lunares
Sinus Iridum, ou a Baía de Rainbows, é uma das características mais encantadoras da Lua. Ele continua para fora no Mare Imbrium e foi nomeado pelo famoso observador lunar Giovanni Riccioli em seu mapa desenhado em 1651. Naqueles dias, é claro, acreditava-se que as áreas escuras realmente eram mares e que a Lua poderia muito bem ser um mundo adequado para a vida.
Sinus Iridum é chamado de baía, mas é realmente uma cratera cuja parede ao largo foi praticamente destruída; apenas alguns, fragmentos muito baixos desconectados podem ser rastreados. Em outra parte a 'parede' montanhosa é contínua e bastante elevada se destacando aí os Montes Jura, embora a aresta exterior é perturbada pela proeminente cratera Bianchini. A seção contínua é delimitada por duas capas, Promontorium Heraclides e Promontorium Laplace.
O andar de Iridum inclina para baixo a partir da mare Imbrium, de modo que no lado oposto é de cerca de 200 pés (61 m) menor do que o nível do mar. Não há nada como este em qualquer outro lugar na Lua, mas a seqüência de eventos parece ser bastante simples. O próprio Mare foi formada durante a época lunar em homenagem a ele - o Imbrium - que terminou a mais de três mil milhões de anos, de modo que é posterior ao Grande bombardeio. O impacto Iridum ocorreu antes das grandes lava-inundações, que representa a inundação da parede em direção ao mar.
Eu disse que Sinus Iridum é uma das características mais encantadoras da Lua. Para isso, você deve pegá-lo no momento certo. À medida que o Sol se levanta sobre ele, a fronteira montanhosa é iluminado por um lado, e os topos dos picos pegam a luz do sol, enquanto o andar de baixo ainda está em trevas. O resultado é que a parede parece estar para fora para além do terminador, dando a impressão de que é completamente separado do corpo principal da Lua. Observadores Lunares referem a isso como o "Jewelled Handle".
Isso ocorre uma vez em cada lunação (ciclo lunar), bem antes de a Lua cheia, mas não dura por muito tempo, e como o sol se arrasta no chão inferior encontra-se no efeito 'pega' desaparece. É fascinante acompanhar as mudanças conforme aumenta a altitude do Sol; até mesmo um pequeno telescópio irá mostrar-lhes bem. O andar em si é muito lisa, e há apenas algumas cratereletas razoavelmente bem marcadas.
Sinus Iridum sempre pode ser identificado quando é iluminado pelo sol; observe as duas crateras bem marcadas Laplace e Helicon em Mare Imbrium ao norte. Exceto no momento do nascer do sol, a área parece bastante comum -, mas na vinda da próxima lunação, certifique-se de que você não se esqueça de prestar atenção para a glória do Jewelled Handle
http://www.astrobin.com/full/141964/0/
Sinus Iridum é chamado de baía, mas é realmente uma cratera cuja parede ao largo foi praticamente destruída; apenas alguns, fragmentos muito baixos desconectados podem ser rastreados. Em outra parte a 'parede' montanhosa é contínua e bastante elevada se destacando aí os Montes Jura, embora a aresta exterior é perturbada pela proeminente cratera Bianchini. A seção contínua é delimitada por duas capas, Promontorium Heraclides e Promontorium Laplace.
O andar de Iridum inclina para baixo a partir da mare Imbrium, de modo que no lado oposto é de cerca de 200 pés (61 m) menor do que o nível do mar. Não há nada como este em qualquer outro lugar na Lua, mas a seqüência de eventos parece ser bastante simples. O próprio Mare foi formada durante a época lunar em homenagem a ele - o Imbrium - que terminou a mais de três mil milhões de anos, de modo que é posterior ao Grande bombardeio. O impacto Iridum ocorreu antes das grandes lava-inundações, que representa a inundação da parede em direção ao mar.
Eu disse que Sinus Iridum é uma das características mais encantadoras da Lua. Para isso, você deve pegá-lo no momento certo. À medida que o Sol se levanta sobre ele, a fronteira montanhosa é iluminado por um lado, e os topos dos picos pegam a luz do sol, enquanto o andar de baixo ainda está em trevas. O resultado é que a parede parece estar para fora para além do terminador, dando a impressão de que é completamente separado do corpo principal da Lua. Observadores Lunares referem a isso como o "Jewelled Handle".
Isso ocorre uma vez em cada lunação (ciclo lunar), bem antes de a Lua cheia, mas não dura por muito tempo, e como o sol se arrasta no chão inferior encontra-se no efeito 'pega' desaparece. É fascinante acompanhar as mudanças conforme aumenta a altitude do Sol; até mesmo um pequeno telescópio irá mostrar-lhes bem. O andar em si é muito lisa, e há apenas algumas cratereletas razoavelmente bem marcadas.
Sinus Iridum sempre pode ser identificado quando é iluminado pelo sol; observe as duas crateras bem marcadas Laplace e Helicon em Mare Imbrium ao norte. Exceto no momento do nascer do sol, a área parece bastante comum -, mas na vinda da próxima lunação, certifique-se de que você não se esqueça de prestar atenção para a glória do Jewelled Handle
http://www.astrobin.com/full/141964/0/
Re: Fotografando formações Lunares
Bela astrofoto,como sempre!
Ví suas fotos no apolo11.com gostei!
Ví suas fotos no apolo11.com gostei!
orlando- Astronomo Amador
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Idade : 39
Localização : Fortaleza-CE
Re: Fotografando formações Lunares
Olá Avani, a sua astrofoto dispensa comentários, e aproveitando aqui a sua detalhada descrição da baía em Sinus Iridum eu gostaria de dar uma dica interessante: é meio difícil explicar sem uma foto detalhando mas na ponta oeste do Promontorium podemos ver a "mulher na lua" em determinado ponto da lunação (durante a lua Disseminante ou de 3 a 7 dias depois da lua cheia), que ora se mostra como uma mulher ora como uma menina com o rosto muito branco, e tendo na sombra negra projetada pelo contorno do promontório a forma de uma cabeleira cacheada e jogada para trás (segue foto invertida mostrando o "rosto branco e a cabeleira" na parte de baixo e à esquerda da foto) http://www.mikesalway.com.au/wp-content/uploads/2009/03/20090320-sinus-iridum.jpg
Na outra ponta do promontório do lado leste, uma "bruxa" parece vir em sentido contrário com a boca aberta, parecendo estar prestes a mergulhar sobre a "menina" na lua. Esse interessantíssimo jogo de luzes e sombras vão transformando a figura de uma mulher em menina, e no lado oposto a figura da "bruxa" vai aparecendo com um enorme nariz, a boca arreganhada, uma grande cabeleira desgrenhada com as mãos tendo os dedos compridos e para baixo. Essa observação é acessível a lunetas e telescópios de todas as aberturas.
Na outra ponta do promontório do lado leste, uma "bruxa" parece vir em sentido contrário com a boca aberta, parecendo estar prestes a mergulhar sobre a "menina" na lua. Esse interessantíssimo jogo de luzes e sombras vão transformando a figura de uma mulher em menina, e no lado oposto a figura da "bruxa" vai aparecendo com um enorme nariz, a boca arreganhada, uma grande cabeleira desgrenhada com as mãos tendo os dedos compridos e para baixo. Essa observação é acessível a lunetas e telescópios de todas as aberturas.
Bruno
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Re: Fotografando formações Lunares
Bela descrição Bruno!
Eu já conhecia e já observei este efeito e realmente a Lua nos presenteia com inúmeras surpresas.
PS: Você viu o GIF animado que eu postei aqui no AF sobre o transito duplo de Europa e Io?
Eu já conhecia e já observei este efeito e realmente a Lua nos presenteia com inúmeras surpresas.
PS: Você viu o GIF animado que eu postei aqui no AF sobre o transito duplo de Europa e Io?
Re: Fotografando formações Lunares
Astroavani escreveu:PS: Você viu o GIF animado que eu postei aqui no AF sobre o transito duplo de Europa e Io?
Claro, e também dispensa comentários. Foi incrível ver como as sombras das luas estavam sendo projetadas bem longe (mais adiante) na camada de nuvens de jupiter, com os raios do sol vindos do leste e bem inclinados.
Ficamos no aguardo de mais registros.
Abração.
Ficamos no aguardo de mais registros.
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Bruno
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