Fotografando formações Lunares
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Fotografando formações Lunares
Prezados colegas!
No dia 20 de janeiro do corrente ano, ao fazer algumas fotos da região próxima ao Plateau Aristharcus, fiquei desconfiado em relação a uma depressão que havia tendo em sua borda sudoeste a cratera Wolaston D.
Pesquisei durante meses e parecia não estar ainda catalogada pois não achei referências nenhuma quanto a mesma.
Alguns colegas ajudaram mandando fotos que encontraram e até mapas da referida região. Naquela época não tive como tirar a limpo.
Pois bem, no dia 1 de junho do corrente eu obtive novas fotos da mesma região em que esta depressão novamente se manifestou.
Desta vez ao invés de enviar as fotos ao LPOD como da outra vez resolvi pedir ajuda a colegas brasileiros como Vaz Tolentino e Alexandre Amorim. Por sugestão do Amorim resolvi contatar a BAA (http://www.baalunarsection.org.uk/) Seção Lunar onde fiz contato com o Dr. Anthony Cook. Enviei ao mesmo as fotos obtidas por mim em janeiro e em junho bem como a desconfiança de que a referida depressão ainda não havia sido catalogada.
Após a troca de vários i-mails recebi do Dr. Cook a seguinte mensagem que eu transfiro na integra:
On Seg 4/06/12 07:06 , "Tony Cook [atc]" atc@aber.ac.uk sent:
Dear Avani,
Thank you for your images. It looks like a buried ghost crater that you have found. Please keep on looking
for other ghost craters elsewhere on the Moon because I think that there may be quite a few that
are visible near to sun rise or sunset that remain to be discovered. I think that this work will
be of great interst to Peter Grego.
Also I like the quality of your images.If you would like to take images on the dates and times
that are listed in:
http://users.aber.ac.uk/atc/tlp/tlp.htm
...and find Brazil, then this could be very useful for my own research in disproving
some TLP observations from the past.
Many thanks
Tony
----------------------
Dr Anthony Cook
Institute of Mathematics and Physics,
Aberystwyth University,
Penglais, Aberystwyth,
Ceredigion. SY23 3BZ.
United Kingdom
Assim sendo peço aos colegas fotógrafos e observadores realizarem fotos ou observações do referido local visando confirmar a autencidade desta depressão, e assim ajudar a demonstrar que a astronomia amadora no Brasil também é levada a sério e que todos juntos podemos realizar um trabalho digno da admiração dos nossos colegas estrangeiros.
Segue 2 fotos do local, uma do dia 5 de janeiro e outra do dia 1 de junho.
GSO 12" dobs + Ortho KK 25mm + Barlow Orion 2X
Afocal em exposição única
No dia 20 de janeiro do corrente ano, ao fazer algumas fotos da região próxima ao Plateau Aristharcus, fiquei desconfiado em relação a uma depressão que havia tendo em sua borda sudoeste a cratera Wolaston D.
Pesquisei durante meses e parecia não estar ainda catalogada pois não achei referências nenhuma quanto a mesma.
Alguns colegas ajudaram mandando fotos que encontraram e até mapas da referida região. Naquela época não tive como tirar a limpo.
Pois bem, no dia 1 de junho do corrente eu obtive novas fotos da mesma região em que esta depressão novamente se manifestou.
Desta vez ao invés de enviar as fotos ao LPOD como da outra vez resolvi pedir ajuda a colegas brasileiros como Vaz Tolentino e Alexandre Amorim. Por sugestão do Amorim resolvi contatar a BAA (http://www.baalunarsection.org.uk/) Seção Lunar onde fiz contato com o Dr. Anthony Cook. Enviei ao mesmo as fotos obtidas por mim em janeiro e em junho bem como a desconfiança de que a referida depressão ainda não havia sido catalogada.
Após a troca de vários i-mails recebi do Dr. Cook a seguinte mensagem que eu transfiro na integra:
On Seg 4/06/12 07:06 , "Tony Cook [atc]" atc@aber.ac.uk sent:
Dear Avani,
Thank you for your images. It looks like a buried ghost crater that you have found. Please keep on looking
for other ghost craters elsewhere on the Moon because I think that there may be quite a few that
are visible near to sun rise or sunset that remain to be discovered. I think that this work will
be of great interst to Peter Grego.
Also I like the quality of your images.If you would like to take images on the dates and times
that are listed in:
http://users.aber.ac.uk/atc/tlp/tlp.htm
...and find Brazil, then this could be very useful for my own research in disproving
some TLP observations from the past.
Many thanks
Tony
----------------------
Dr Anthony Cook
Institute of Mathematics and Physics,
Aberystwyth University,
Penglais, Aberystwyth,
Ceredigion. SY23 3BZ.
United Kingdom
Assim sendo peço aos colegas fotógrafos e observadores realizarem fotos ou observações do referido local visando confirmar a autencidade desta depressão, e assim ajudar a demonstrar que a astronomia amadora no Brasil também é levada a sério e que todos juntos podemos realizar um trabalho digno da admiração dos nossos colegas estrangeiros.
Segue 2 fotos do local, uma do dia 5 de janeiro e outra do dia 1 de junho.
GSO 12" dobs + Ortho KK 25mm + Barlow Orion 2X
Afocal em exposição única
Re: Fotografando formações Lunares
Seja bem vindo Avani!
Sua contribuição é muito importante, além dos belos registros que você faz!
Vou tentar em minha próxima observação fazer algumas fotos do local!
Prabéns pela foto e pelo belíssimo trabalho!
Abraços!
Sua contribuição é muito importante, além dos belos registros que você faz!
Vou tentar em minha próxima observação fazer algumas fotos do local!
Prabéns pela foto e pelo belíssimo trabalho!
Abraços!
Re: Fotografando formações Lunares
Esta imagem foi escolhida para ocupar o pódium do LPOD em 31de julho de 2011.
Quero alertar aos colegas que é muito difícil ter uma foto escolhida devido a grande concorrência deste prestigiado site. Lá não se concorre apenas com outros astrônomos amadores espalhados pelo mundo inteiro mas também com fotógrafos profissionais bem como pelas fotos feitas pelas sondas lunares e programa Apolo.
Que eu saiba existem apenas 3 astrofotografos brasileiros que já conseguiram este feito, são eles; Vaz Tolentino, Fábio Plocos e o autor.
Abaixo segue a descrição feita pelo renomado cientista Lunar da Nasa Chuck Wood:
Three basins squeeze into this limb image, and smaller ponds of mare lavas leaked out into crater floors and other low lands.
Crisium and maria Undarum and Spumans, which formed inside Crisium's outer ring, occupy the bottom half of the image. At
top left is a small portion of the poorly defined Marginis Basin, and south of that is a dramatic terminator view of the 137 km
wide crater Neper. Just to the south is the Smythii Basin with its clearly lower floor and shadow-casting bounding rim. Consid-
ering that the formation of each basin spreads out continuous blankets of ejecta as wide as the basin itself, all of the area
here was buried two and three times with thick layers of ejecta. Each basin deposited debris in the pre-existing ones, so that
basins may contain alternating layers of lavas and ejecta.
Chuck Wood
Technical Details
07/16/2011; 00:25 UT. GSO 12" dobs + Fuji camera
Related Links
Rükl plate 38
Image from LPOD Photo Gallery
By Avani Soares
Quero alertar aos colegas que é muito difícil ter uma foto escolhida devido a grande concorrência deste prestigiado site. Lá não se concorre apenas com outros astrônomos amadores espalhados pelo mundo inteiro mas também com fotógrafos profissionais bem como pelas fotos feitas pelas sondas lunares e programa Apolo.
Que eu saiba existem apenas 3 astrofotografos brasileiros que já conseguiram este feito, são eles; Vaz Tolentino, Fábio Plocos e o autor.
Abaixo segue a descrição feita pelo renomado cientista Lunar da Nasa Chuck Wood:
Three basins squeeze into this limb image, and smaller ponds of mare lavas leaked out into crater floors and other low lands.
Crisium and maria Undarum and Spumans, which formed inside Crisium's outer ring, occupy the bottom half of the image. At
top left is a small portion of the poorly defined Marginis Basin, and south of that is a dramatic terminator view of the 137 km
wide crater Neper. Just to the south is the Smythii Basin with its clearly lower floor and shadow-casting bounding rim. Consid-
ering that the formation of each basin spreads out continuous blankets of ejecta as wide as the basin itself, all of the area
here was buried two and three times with thick layers of ejecta. Each basin deposited debris in the pre-existing ones, so that
basins may contain alternating layers of lavas and ejecta.
Chuck Wood
Technical Details
07/16/2011; 00:25 UT. GSO 12" dobs + Fuji camera
Related Links
Rükl plate 38
Image from LPOD Photo Gallery
By Avani Soares
Re: Fotografando formações Lunares
Oi Bruno!
De propósito vou deixar para você fazer se quiser uma descrição detalhada das características da cratera Copernicus.
Gosto muito de suas descrições pois as mesmas além de serem detalhadas apresentam um certo romantismo nostálgico .
A foto abaixo foi feita por mim
através do processamento de um filme obtido pelo meu colega Conrado Seródio usando o seguinte setup:
* Tele SkyWatcher 10" + NEQ-6
* Camera DBK 31AU
* Duração do filme 4 seg.
* 50 frames empilhados
* Processado através do Castrator + AS!2 + Registax 6 + Photophiltre.
Avani.
De propósito vou deixar para você fazer se quiser uma descrição detalhada das características da cratera Copernicus.
Gosto muito de suas descrições pois as mesmas além de serem detalhadas apresentam um certo romantismo nostálgico .
A foto abaixo foi feita por mim
através do processamento de um filme obtido pelo meu colega Conrado Seródio usando o seguinte setup:
* Tele SkyWatcher 10" + NEQ-6
* Camera DBK 31AU
* Duração do filme 4 seg.
* 50 frames empilhados
* Processado através do Castrator + AS!2 + Registax 6 + Photophiltre.
Avani.
Re: Fotografando formações Lunares
maravilhosas imagens da lua avani,muito bom!
orlando- Astronomo Amador
- Mensagens : 865
Data de inscrição : 03/05/2012
Idade : 39
Localização : Fortaleza-CE
Re: Fotografando formações Lunares
Você não pede, manda Avani!Astroavani escreveu:Oi Bruno!
De propósito vou deixar para você fazer se quiser uma descrição detalhada das características da cratera Copernicus.
Gosto muito de suas descrições pois as mesmas além de serem detalhadas apresentam um certo romantismo nostálgico .
A foto abaixo foi feita por mim:
Encravada no setor leste do Oceanus Procellarum ou Oceano das Tormentas, Copérnico foi escavada num velho, frio e desolado oceano de basalto solidificado. Essa cratera de impacto de tão brilhante é visível a olho nu, pois é dotada de um sistema de raios brilhantes. Ela possui 93 km de diâmetro e o seu piso interno encontra-se a 3760 metros de profundidade. De forma curiosamente hexagonal as suas muralhas sobem de maneira escalonada em direção às bordas, formando assim gigantescos degraus ou platôs dispostos como montanhas circulares. No seu interior podemos apreciar 5 montanhas brilhantes que podem ser nítidamente visualizadas (resolvidas) com aumentos da ordem de 200x a 250x. Essa cratera vem acompanhada de uma capa de ejetos ao seu redor com rochas e fragmentos, e cujo impacto que a originou atravessou boa parte do regolito (a camada superficial da lua) e escavaram o sub-solo penetrando na crosta. Podemos assim estimar a constituição dessas áreas intermediárias entre um platô e outro nas paredes dessa cratera.
Alguns escurecimentos observados nas deposições dos ejetos dentro dela escureceram a estratigrafia que existia anteriormente. Um pouco mais afastado e ao seu redor, com instrumentos que permitam a cifra de 200x de aumentos veremos que essa área está crivada de pequenas crateras ou poços crateriformes, e essas são as crateras secundárias que passaram a desempenhar uma função importante na formação da capa de ejetos, na proporção em que os blocos e os fragmentos ejetados do interior durante o impacto alteraram as áreas mais próximas, parcialmente ou totalmente. Cerca de 20% da capa de ejetos é constituída de materiais provenientes da própria cratera, e os outros 80% restantes são materiais da superfície que foram revolvidos pelos ejetos primários a eles misturados.
Crateras mais recentes como Copérnico tem como característica predominante os sistemas de raias (ou raios) brilhantes, que se espalham pela superfície lunar e se destacam notadamente durante a lua cheia facilitando assim a sua localização a olho nu.
Com o passar do tempo essas estruturas serão os primeiros elementos constituintes a desaparecerem, e nesse caso a superfície das rochas expostas serão mais reflexivas do que os fragmentos submetidos às radiações que bombardearam a Lua durante todos esses milhões de anos. Podemos supor com segurança que as faixas brilhantes irão se desvanecer à medida em que os ejetos inicialmente claros serão fundidos por impactos secundários, e ainda quando forem misturadas e revolvidas com o regolito nos locais de deposição do material ejetado à partir do ponto zero do impacto.
Vários fatores irão também afetar a evolução dessa cratera no futuro, e após o desaparecimento de seu sistema de raios brilhantes os principais processos dessa degradação serão a destruição por mais impactos, a erosão, o soterramento e a acomodação resultante da deposição de materiais.
As paredes dessa cratera também serão desgastadas por um grande número de pequenos impactos, e essa erosão em menor escala com o tempo seguirá aterrando a borda interior dessas muralhas suavizando assim as suas formas internas.
Bruno
Moderador.
Última edição por Bruno em Qui 22 Ago 2013, 07:56, editado 1 vez(es)
Bruno- Moderador
- Mensagens : 6551
Data de inscrição : 29/10/2011
Idade : 62
Re: Fotografando formações Lunares
Puxa Bruno!
Você me saiu melhor que a encomenda. Uma bela descrição, parabéns.
Como gostei muito segue 2 fotos da cratera Pythagoras, a primeira feita por mim e a outra pela equipe Avacon.
Notem como o angulo de iluminação altera totalmente a foto. Na primeira o duplo pico central forma uma sombra que lembra perfeitamente um animal em estado de vigília!
Fico na espera da descrição!
Avani.
PS: Assim vou acabar ficando mau acostumado !
Você me saiu melhor que a encomenda. Uma bela descrição, parabéns.
Como gostei muito segue 2 fotos da cratera Pythagoras, a primeira feita por mim e a outra pela equipe Avacon.
Notem como o angulo de iluminação altera totalmente a foto. Na primeira o duplo pico central forma uma sombra que lembra perfeitamente um animal em estado de vigília!
Fico na espera da descrição!
Avani.
PS: Assim vou acabar ficando mau acostumado !
Re: Fotografando formações Lunares
Olá Avani,
quanto à cratera Pitágoras, ela pode ser vista no hemisfério visível mais a noroeste, e possui cerca de 128 km de diâmetro. Além do jogo de luzes e sombras, o que provoca aquela coloração escura no seu piso interno são as grandes concentrações de magnésio abaixo do regolito, enquanto as rochas de montanhas ou as velhas terras-altas apresentam uma coloração mais brilhante por causa das altas concentrações de alumínio nelas.
Quanto a essa sombra que você registrou causada pelo pico central, vou sugerir um nome para ela: "o gato na lua".
quanto à cratera Pitágoras, ela pode ser vista no hemisfério visível mais a noroeste, e possui cerca de 128 km de diâmetro. Além do jogo de luzes e sombras, o que provoca aquela coloração escura no seu piso interno são as grandes concentrações de magnésio abaixo do regolito, enquanto as rochas de montanhas ou as velhas terras-altas apresentam uma coloração mais brilhante por causa das altas concentrações de alumínio nelas.
Quanto a essa sombra que você registrou causada pelo pico central, vou sugerir um nome para ela: "o gato na lua".
Bruno- Moderador
- Mensagens : 6551
Data de inscrição : 29/10/2011
Idade : 62
Re: Fotografando formações Lunares
Olá Avani!
Suas fotos e as do Conrado com essas descrições do Bruno está deixando o tópico muito mais interessante!
Com relação à última foto que não abriu aqui, te explico: Ela é um anexo do cosmoforum e por isso não será visualizada aqui. Ela somente poderá ser visualizada por membros cadastrados lá e tendo que copiar e colar o link da imagem.
Att,
Admin.
Suas fotos e as do Conrado com essas descrições do Bruno está deixando o tópico muito mais interessante!
Com relação à última foto que não abriu aqui, te explico: Ela é um anexo do cosmoforum e por isso não será visualizada aqui. Ela somente poderá ser visualizada por membros cadastrados lá e tendo que copiar e colar o link da imagem.
Att,
Admin.
Re: Fotografando formações Lunares
Valeu Admin, faltava essa mesmo, obrigado. Ela mostra a sombra projetada pelos picos centrais se deslocando agora para o sudoeste e no sentido do terminador lunar.
Bruno- Moderador
- Mensagens : 6551
Data de inscrição : 29/10/2011
Idade : 62
Re: Fotografando formações Lunares
Bom....
Então agora eu já sei que só posso copiar a URL das fotos que estão no LPOD e no Astrophotogallery.
Até as que estão no meu site não abrem aqui porque ele está hospedado no comunidades.net.
http://astroavani.no.comunidades.net/
Obrigado pela dica!
Avani.
Então agora eu já sei que só posso copiar a URL das fotos que estão no LPOD e no Astrophotogallery.
Até as que estão no meu site não abrem aqui porque ele está hospedado no comunidades.net.
http://astroavani.no.comunidades.net/
Obrigado pela dica!
Avani.
Re: Fotografando formações Lunares
Clavius
É a terceira maior cratera do lado visível da Lua e também uma das mais antigas crateras lunares. Clavius mede cerca de 225 km (140 milhas) de diâmetro e foi formada por um asteróide de impacto ha cerca de 4 bilhões de anos atrás. Embora seja bem preservada, Clavius mostra sua idade pelas muitas crateras menores dentro dele formadas por impactos que aconteceram mais tarde. Clavius é grande o suficiente para ser visto a olho nu. Um ou dois dias depois do primeiro trimestre, é perceptível como um entalhe no terminador (o dia-noite linha de separação) em terras altas do sul da Lua. Clavius fica ao sul da proeminente cratera Tycho, coordenadas 58,4 ° 14,4 S ° W. É nomeada em honra ao matemático e astrônomo alemão Christopher Klau (1538-1612), cujo nome foi latinizado Clavius Christop.
Clavius e 2001: Uma Odisséia no Espaço
Em ambas as versões do filme e da novela de 2001: Uma Odisséia no Espaço , Clavius é o local de um assentamento lunar conhecida como Base Clavius. A maior parte da base está localizada no subsolo. É para aqui que o Dr. Heywood Floyd vai para aprender mais sobre a descoberta de um artefato alienígena conhecido como TMA-1 (Tycho Anomalia Magnética 1) na cratera próxima Tycho . Depois de sua reunião com funcionários em Clavius, Floyd partiu para Tycho em um Moonbus.
Segue um interessante link sobre fotos com um dobsoniano tendo Clavius como exemplo:
http://www.astropix.com/wp/2011/03/02/lunar-crater-clavius/
GSO 12" dobs + Ortho KK 25mm
Afocal em exposição única
É a terceira maior cratera do lado visível da Lua e também uma das mais antigas crateras lunares. Clavius mede cerca de 225 km (140 milhas) de diâmetro e foi formada por um asteróide de impacto ha cerca de 4 bilhões de anos atrás. Embora seja bem preservada, Clavius mostra sua idade pelas muitas crateras menores dentro dele formadas por impactos que aconteceram mais tarde. Clavius é grande o suficiente para ser visto a olho nu. Um ou dois dias depois do primeiro trimestre, é perceptível como um entalhe no terminador (o dia-noite linha de separação) em terras altas do sul da Lua. Clavius fica ao sul da proeminente cratera Tycho, coordenadas 58,4 ° 14,4 S ° W. É nomeada em honra ao matemático e astrônomo alemão Christopher Klau (1538-1612), cujo nome foi latinizado Clavius Christop.
Clavius e 2001: Uma Odisséia no Espaço
Em ambas as versões do filme e da novela de 2001: Uma Odisséia no Espaço , Clavius é o local de um assentamento lunar conhecida como Base Clavius. A maior parte da base está localizada no subsolo. É para aqui que o Dr. Heywood Floyd vai para aprender mais sobre a descoberta de um artefato alienígena conhecido como TMA-1 (Tycho Anomalia Magnética 1) na cratera próxima Tycho . Depois de sua reunião com funcionários em Clavius, Floyd partiu para Tycho em um Moonbus.
Segue um interessante link sobre fotos com um dobsoniano tendo Clavius como exemplo:
http://www.astropix.com/wp/2011/03/02/lunar-crater-clavius/
GSO 12" dobs + Ortho KK 25mm
Afocal em exposição única
Re: Fotografando formações Lunares
Boa Avani,
beleza de astrofoto parceiro, dispensa qualquer comentário, aliás você já os fez em grande estilo!
O AF agradece.
beleza de astrofoto parceiro, dispensa qualquer comentário, aliás você já os fez em grande estilo!
O AF agradece.
Bruno- Moderador
- Mensagens : 6551
Data de inscrição : 29/10/2011
Idade : 62
Re: Fotografando formações Lunares
muito bom!! as imagens são bem nítidas!
orlando- Astronomo Amador
- Mensagens : 865
Data de inscrição : 03/05/2012
Idade : 39
Localização : Fortaleza-CE
Luminescência forte em Ammonius.
Seria interessante darmos um pouco de atenção à cratera Ptolomeu eu sugiro, e mais precisamente numa cratera que se encontra em seu interior que é a pequena cratera Ammonius, uma depressão circular de impacto com bordas salientes, com um diâmetro pouco mais de 8 km e quase 2 km de profundidade. Apesar de a área escavada no seu interior ser constituída básicamente de basalto de mar ela brilha muito e isso é uma característica de áreas montanhosas. Na última lunação e mais específicamente no 9º de idade da Lua, eu pude com o meu refrator de 100mm F/15 e 262x de aumentos observá-la com as bordas brilhando intensamente dentro da sombra de uma das montanhas da borda oeste da cratera Ptolomeu, como se fosse um fenômeno de luminescência. Estranhamente em virtude de ser uma depressão ela deveria desaparecer no interior da sombra, mas não foi isso o que ocorreu pois a sua borda saliente e circular brilhava fortemente, com um albedo comparável ao observado em rochas de montanha ou em picos lunares. Creio ser interessante monitorar e dar uma atenção a essa cratera durante o 9º dia de lunação em especial.
Fica aí uma dica para o patrulhamento e a busca de TLPs.
Fica aí uma dica para o patrulhamento e a busca de TLPs.
Bruno- Moderador
- Mensagens : 6551
Data de inscrição : 29/10/2011
Idade : 62
Re: Fotografando formações Lunares
Oi Bruno!
Já faz tempo que eu dedico certa atenção a Ptolomaeus. mas infelizmente este mês não tive a chance de tentar qualquer fotografia. Nesta época trabalho muito viajando constantemente e não tenho como usar o GSO. Só daqui mais umas 3 semanas estarei mais folgado novamente, mas na próxima lunação se der estarei de plantão.
Segue uma foto desta dratera feita por mim o ano passado.
Avani.
Já faz tempo que eu dedico certa atenção a Ptolomaeus. mas infelizmente este mês não tive a chance de tentar qualquer fotografia. Nesta época trabalho muito viajando constantemente e não tenho como usar o GSO. Só daqui mais umas 3 semanas estarei mais folgado novamente, mas na próxima lunação se der estarei de plantão.
Segue uma foto desta dratera feita por mim o ano passado.
Avani.
Re: Fotografando formações Lunares
OK Avani, bom saber que você também está de olho nessa cratera. Essa luminescência que observei foi muito "forte", com um albedo elevado. Então na próxima lunação faremos um patrulhamento mais acurado ok?
Fico no aguardo do seu retorno.
Grande abraço.
Fico no aguardo do seu retorno.
Grande abraço.
Bruno- Moderador
- Mensagens : 6551
Data de inscrição : 29/10/2011
Idade : 62
Re: Fotografando formações Lunares
Olá caros colegas segue uma foto que fiz dia 22-08-12 sendo metodo afocal, com camera sony cybershot, ocular kokusai 9mm em exposição única...
Fotografada a região de THEOPHILUS com aproximadamente 104 km de diametro e 4400m de profundidade
CYRILLUS com aproximadamente 100km de diametro e CATHARINA com 104km de diametro e 3130m de profundidade, me corrijam se falei alguma besteira, tenho me interessado muito por formações lunares desde que comexei a acompanhar as fotos do senhor Avani.
http://multiply.com/mu/adrianourataki/image/2/photos/1/600x600/6/fotos-lunares-22-08-12-8.JPG?et=eEefQXWofBIvZ8oum%2Bvt2w&nmid=613090892
Fotografada a região de THEOPHILUS com aproximadamente 104 km de diametro e 4400m de profundidade
CYRILLUS com aproximadamente 100km de diametro e CATHARINA com 104km de diametro e 3130m de profundidade, me corrijam se falei alguma besteira, tenho me interessado muito por formações lunares desde que comexei a acompanhar as fotos do senhor Avani.
http://multiply.com/mu/adrianourataki/image/2/photos/1/600x600/6/fotos-lunares-22-08-12-8.JPG?et=eEefQXWofBIvZ8oum%2Bvt2w&nmid=613090892
adrianourataki- Aspirante
- Mensagens : 38
Data de inscrição : 20/12/2011
Re: Fotografando formações Lunares
Beleza, boa foto Japa, talvez a primeira que eu vejo usando uma kokusai. É uma região que foi fortemente revolvida, onde podemos ver crateras provávelmente de origem vulcânica sobreposta por crateras de impacto, além da confluência de basaltos de mar com várias cristas de enrugamento. As mínimas irregularidades nos derrames de lava nos mares podem ser fácilmente detectadas em pormenores. As áreas montanhosas ou as terras altas apresentam uma nítida coloração mais luminosa denunciando alí as altas concentrações de alumínio, característica predominante no solo dessas regiões, enquanto os basaltos de mar aparecem escurecidos e em variadas tonalidades. O patrulhamento contínuo da superfície lunar poderá nos revelar a qualquer hora alguma surprêsa.
Contamos com mais astrofotos suas, o AF agradece.
Grande abraço.
Contamos com mais astrofotos suas, o AF agradece.
Grande abraço.
Bruno- Moderador
- Mensagens : 6551
Data de inscrição : 29/10/2011
Idade : 62
Re: Fotografando formações Lunares
Opa Bruno estou estudando bastante sobre o assunto, e quanto mais eu leio mais quero ler...rsrs
Minha mulher disse que eu to viciado em astronomia ou ficando maluco!!rsrs
abraços
Minha mulher disse que eu to viciado em astronomia ou ficando maluco!!rsrs
abraços
adrianourataki- Aspirante
- Mensagens : 38
Data de inscrição : 20/12/2011
Re: Fotografando formações Lunares
Oi Bruno!
Todas as fotos que eu faço são usando orthoscópicas da Kokusai konki. Só que eu prefiro usar oculares de maior DF para ter uma maior campo e maior eye-relief, isto facilita muito as fotos em afocal.
Quando eu preciso de mais aumento uso uma barlow Orion Ultrascópic ou uma Powermate 2" 4X o que também ajuda a manter o eye-relief inalterado sem praticamente nenhuma perda de qualidade.
Orthos de DF pequena (9mm, 7mm...) tornam as fotos muito difíceis de serem obtidas, pelo menos com boa qualidade deviso ao campo muito estreito e ao eye-relief muito curto.
Fica aí a dica Adriano!
Para comprovar segue uma foto da mesma região obtida pelo Adriano em que foi usado uma ortho da Kokusai de 25mm + barlow Orion Ultrascópic.+ zoom da camera em 5X.
Abraços!
Avani.
Todas as fotos que eu faço são usando orthoscópicas da Kokusai konki. Só que eu prefiro usar oculares de maior DF para ter uma maior campo e maior eye-relief, isto facilita muito as fotos em afocal.
Quando eu preciso de mais aumento uso uma barlow Orion Ultrascópic ou uma Powermate 2" 4X o que também ajuda a manter o eye-relief inalterado sem praticamente nenhuma perda de qualidade.
Orthos de DF pequena (9mm, 7mm...) tornam as fotos muito difíceis de serem obtidas, pelo menos com boa qualidade deviso ao campo muito estreito e ao eye-relief muito curto.
Fica aí a dica Adriano!
Para comprovar segue uma foto da mesma região obtida pelo Adriano em que foi usado uma ortho da Kokusai de 25mm + barlow Orion Ultrascópic.+ zoom da camera em 5X.
Abraços!
Avani.
Re: Fotografando formações Lunares
Olá Avani, eu já tinha imaginado e reparado essa sua tecnica sobre o eye-relief é que no momento ainda não disponho de barlow e minhas oculares são todas de F curto...sendo uma de 4mm, 6mm,7mm,9mm,e 10mm... agora estou prentendendo colocar mais um kokusai set, dessa ves estava pensando em uma de 25 igual a sua e futuramente uma barlow, minha camera também não ajuda em nada...belza sua fotos, devagar vou aprendendo com vocês por aqui...realmente a qualidade da foto não tem nem comparação...
Agora deixa eu ver se eu entendi direito...
Quando combinado uma ocular com barlow essa mantem o mesmo eye relief e campo da ocular??
abraços e valeu pelas dicas Avani
Agora deixa eu ver se eu entendi direito...
Quando combinado uma ocular com barlow essa mantem o mesmo eye relief e campo da ocular??
abraços e valeu pelas dicas Avani
adrianourataki- Aspirante
- Mensagens : 38
Data de inscrição : 20/12/2011
Re: Fotografando formações Lunares
Oi Adriano!
Quando se usa uma barlow 2X por exemplo, a imagem dobra de tamanho, o campo fica reduzido a metade mas o eye-relief se mantem inalterado e é isto que facilita as fotos em afocal, pois o foco continua se formando na mesma distância da lente de olho da ocular como se não existisse a barlow.
Avani.
Quando se usa uma barlow 2X por exemplo, a imagem dobra de tamanho, o campo fica reduzido a metade mas o eye-relief se mantem inalterado e é isto que facilita as fotos em afocal, pois o foco continua se formando na mesma distância da lente de olho da ocular como se não existisse a barlow.
Avani.
Re: Fotografando formações Lunares
Bela região lunar situada no sudoeste da cratera Bullialdus com inúmeras e interessantes rimaes.
Eu sempre tentei fotografar esta região mas nunca tive oportunidade de captar o momento certo.
Filmagem: Conrado Seródio
Tele SkyWatcher 10" em NEQ-6
Camera DBK 31AU
Processamento: Avani Soares
AS!2 + Registax 6 + Photofiltre + Irfan
Eu sempre tentei fotografar esta região mas nunca tive oportunidade de captar o momento certo.
Filmagem: Conrado Seródio
Tele SkyWatcher 10" em NEQ-6
Camera DBK 31AU
Processamento: Avani Soares
AS!2 + Registax 6 + Photofiltre + Irfan
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