Fotografando formações Lunares

Olá Avani, agora sou eu quem vai cobrar: Como anda o patrulhamento da estranha depressão que vc fotografou próxima do Plateau Aristharcus? Sei que o clima não tem ajudado mas se nas "brechas" você estiver de olho nela nos mantenha informados, ok?
Abraço.

Bruno
Moderador

Olá Avani, vou tentar observar essa região nessa lunação (provávelmente ficará bom daqui a uns dois dias) com o meu refrator de 100mm F/15 com o aumento máximo de 250x, mais alguns filtros para aumentar o contraste pouco antes do amanhecer. Qualquer novidade eu relato.
Boa sorte aí.

Bruno
Moderador

Lucas87 escreveu:Criei coragem pra colocar minha foto. Ocular 6mm (116x) + zoom 3x da câmera.

Muito bom Lucas87, o seu setentinha como sempre mostrando serviço, e espero ver aqui mais registros da lua obtidos com ele. Muito boa a resolução. Por acaso a ocular utilizada foi uma WA Expanse de 6mm?

Bruno
Moderador

Ok Lucas, as oculares da Vixen possuem um ótimo contraste. Vamos ver então as astrofotos em HD!


Bruno
Moderador

Muito bom Lucas87, você e o seu setentinha tem prestado um grande serviço para a astronomia. Fico admirado todas as vezes que um trabalho seu é colocado aqui no AF. Achei muito interessante o zoom óptico, e também algumas irregularidades ou as montanhas nos contornos do limbo. Também gostei muito do registro da cratera Tycho. Muito interessante também as variações de tonalidades entre os mares lunares. Espero contar com mais registros seus aqui no AF. Uma curiosidade: o vídeo e as suas astrofotos foram feitas "na mão" mesmo?
Grande abraço.

Bruno
Moderador

Arzachel é uma jovem cratera lunar de impacto localizada nas terras altas na parte centro-sul visível da Lua , perto do meridiano zero. Ele fica ao sul da cratera Alphonsus e, juntamente com Ptolomeu mais ao norte forma uma linha de 3 importante crateras ao leste de Mare Nubium
Arzachel é notavelmente clara em sua estrutura e uma das favoritas para observação ao telescópio por astrônomos amadores . O aro de Arzachel mostra poucos sinais de desgaste e tem um detalhado terraço no seu interior, especialmente na borda ligeiramente superior oriental. Há uma áspera muralha exterior que une um cume da borda norte a margem sul do Alphonsus.
O pico acidentado central de Arzachel é proeminente, subindo 1,5 km acima do piso, e é um pouco deslocado para o oeste com uma curva inclinada do sul para o norte-nordeste. O piso é relativamente plano, com exceção de algumas irregularidades no quadrante sudoeste da cratera. Há um sistema de rille nomeado o Rimae Arzachel que vai da parede norte até a borda sudeste e é perfeitamente visível nesta foto. Uma pequena cratera fica proeminente no chão ao leste do pico central, com um par de craterlets menores localizadas nas proximidades.
Foto feita com GSO 12" + SPC 900 + filtro L astronomik + Barlow 2X
Empilhamento de uma sequência de 6 fotos no Registax 5 com pós-processamento no Photofiltre.

cratera Platão é um dos astros dos observadores da lua. É grande (101 km de largura), visível com seu piso escuro rodeado por uma borda brilhante, e um assunto de longo escrutínio detalhado, especulação e controvérsia.
Vista através de um telescópio é especialmente intrigante por causa da irregularidade da borda de Platão, como mostra de forma dramática por variações em comprimentos de sombras sobre o seu piso. Segundo as medições antigas relatados no livro de Thomas Gwyn Elger de 1895, A Lua, três picos em ascensão borda oriental de 1,5, 1,8, e 2,1 km acima do chão. Na borda ocidental óbvia, maciço grande triangular é parcialmente desligado da borda da cratera. Este bloco de 15 km de extensão (Plato Zeta), e outro mais ao norte, resultou de deslizamentos de terra gigante, onde os segmentos da borda deslizou ligeiramente para dentro, criando uma vieira - uma mordida fora do aro circular. Variações em altura e largura da jante pode, assim, ser devido a queda, mas as diferenças de altura no leste de Plato aro tem de ser mais velhas, de origem desconhecida.
Um mistério de Platão com uma solução simples é a falta de um pico central. Comparado a outras crateras de tamanho semelhante, Platão deveria ter uma montanha de 2,2 km de alta subindo de seu piso. No entanto, uma vez que Plato é preenchida com uma camada de 2,6 km de lava, o pico é enterrado.
Quantos craterlets você pode ver em piso de Platão? Embora alguns observadores relataram dúzias, apenas quatro crateras são suficientemente óbvio para ser visto com telescópios moderados mesmo quando as condições de observação são estáveis e ângulo de iluminação é favorável.
Por mais de 100 anos, o piso de Platão tem sido o foco do debate quase científica intensa por suspeita mudanças lunares. Três tipos de observações causou polêmica: a detecção de pequenas crateras no piso de Platão, a variação na escuridão chão com a mudança de ângulos solares, e obscurecimentos do piso em si. Uma vez que o pavimento possui algumas crateras pequenas perto do limite de visibilidade com telescópios pequenos, tem havido concursos não oficiais para detectar o maior número de crateras.
Craterlets não eram a única fonte de observações controversas. De acordo com Elger, "O escurecimento gradual do piso de Platão com o aumento da altitude do sol de 20 ° até depois da lua cheia pode ser considerado como um fato estabelecido, embora nenhuma hipótese viável tem sido avançado para explicá-la." Na verdade, o oposto é verdadeiro, de acordo com medições do brilho do piso por fotômetros sensíveis montados em grandes telescópios. Como o resto da Lua, andar de Platão ilumina até quase cheia, quando rapidamente fica muito mais brilhante, e depois escurece depois da Lua cheia.
A terceira controvérsia diz respeito a relatos de que o chão escuro é ocasionalmente obscurecidas por névoa ou nuvens. A maior parte das observações foram feitas durante o século passado; livro de Walter Goodacre de 1931, também chamada de A Lua, menciona que há "um número de casos bem autenticados." Descrições incluem uma névoa que limpa como o Sol se levantou, uma "espécie luminosa curioso leitosa de luz", e uma falta de detalhe anódino. Outro observador do século 19, descobriu que o chão estava coberto por uma miríade de pontos de luz ", como se refletida por nuvens floculantes, próximas da superfície."

Créditos da descrição: Charles A. Wood publicado na SKy & Telescope
Foto: Avani Soares com GSO 12" + SPC 900 + Barlow 2X
Sequência de 100 fotos com empilhamento das 10 melhores no Registax 5
Pós-processamento no Photofiltre e Irfan
[img]http://www.astrophotogallery.org/data/1133/Untitled_3.jpg[/

Aproveitando o "gancho" do Avani, por falar em fenômenos na cratera Platão, esporádicamente essa cratera que se encontra próxima ao pólo norte lunar apresenta visualmente as suas bordas recobertas pelo que se poderia supor como o produto de uma "geada" ou uma "neve" esbranquiçada e brilhante. Estudos dessas regiões polares ao norte sugerem temperaturas mais moderadas em razão do ângulo de incidência dos raios solares, e que torna menos drásticas as mudanças das temperaturas lunares nessas regiões.

Bruno
Moderador

Repare nessas suas duas fotos da Lua Lucas87:

1-
2-

Eu tenho uma teoria:
Repare que na foto nº 1 e de menor ampliação os acidentes se mostram mais nítidos e com uma maior resolução, apresentando os detalhes mais "finos" do terminador lunar bem destacados na imagem.
Já a foto nº 2 tem esse aspecto de estar mais lisa em consequência da perda de resolução por causa de uma ampliação um pouco excessiva.

Bruno
Moderador

Melhorou muito Lucas87, bacana.

Bruno
Moderador