Júpiter oposição 2016.

ajc escreveu:Olá Bruno, tenho notado Jupiter muito claro nessa oposição. Depois da passagem da GMV a SEB quase desaparece, bem clara. Tiveram poucas ovais escuras na NEB. E uma região polar norte que quase emenda com a NEB.

Fala moço, de fato as faixas estão com características bem distintas em relação à oposição de 2015, as faixas temperadas estão muito juntas e próximas das zonas polares, e pouquíssimas manchas ovais escuras foram observadas até agora. As zonas polares praticamente encobriram na maioria das vezes a NNTB, NTB, STB e SSTB.
A SEB é que tem mostrado "rasgos" interessantes (Riftis) a leste e oeste da GMV, e a mancha junior apareceu por umas semanas e parece estar agora meio que "dissolvida" dentro do material da SEB.
Vai dar para observar jupiter por um ou dois meses ainda.

Valeu pelo registro Dry, e de fato tendo uma boa estabilidade atmosférica ao anoitecer jupiter ainda poderá ser observado por pelo menos mais um mês com boas imagens, declinando sobre o horizonte noroeste. 2016 tem sido um bom ano para os observadores do céu, recheado de objetos celestes de grande interesse.

A astronomia às vezes dá a estranha impressão de não ser uma ciência tão exata quanto parece, principalmente quando vemos a diferença entre o que é visto e a realidade daquilo que está sendo observado. A sonda Juno proporcionou isso ao enviar recentemente imagens inéditas de estruturas na atmosfera de jupiter, e que não se parecem com nada daquilo que observamos ou fotografamos até hoje nesse gigante gasoso:



Crédito das imagens: NASA/JPL-CALTECH/SWRI/MSSS

Turbilhão de cores na Grande Mancha Vermelha vistas em alta resolução pela Voyager 1:



Crédito: The Planetary Society - NASA/JPL