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Indicação de livros de Astronomia.

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Indicação de livros de Astronomia. Empty Indicação de livros de Astronomia.

Mensagem  Durva Qui 04 Out 2012, 15:24

Livros indicados ao interessado em astronomia.

Vamos partir do princípio que o interessado em astronomia tenha um conhecimento básico de nosso sistema solar, como aquele adquirido nos tempos de escola. Sabemos que o ensino no Brasil é debilitado, portanto na escola não temos mais do que algumas pinceladas sobre o Sol, a Lua e os planetas. Acredito que seja necessário ao principiante se inteirar sobre os pormenores de nossa vizinhança. Para tal, em minha iniciação me cerquei de alguns livros indicados por amadores mais experientes, que além de me proporcionarem o conhecimento necessário, ainda me servirão de consulta sempre que necessário.

São três pequenos livros da coleção Prisma. O primeiro que li é “Astronomia” do autor Iain Nicolson que começa falando um pouco sobre a história da astronomia e os primeiros astrônomos, depois destaca os mais importantes de nossa história como Tycho, Kepler e suas leis, Galileu e o telescópio e Newton. Algumas informações sobre os tipos de telescópios e suas montagens e depois passa a tratar de nossa estrela, o Sol e seus planetas e satélites, asteroides, cometas, meteoros e meteoritos. Ainda temos uma breve explicação das estrelas com suas cores e temperaturas, magnitudes, grandeza e evolução. Breves pinceladas sobre estrelas duplas e variáveis. Aglomerados, nebulosas e galáxias, constelações e principais estrelas do céu do hemisfério sul. Finalizando com algumas dicas de como trabalha o amador.
O segundo livro “Estrelas, Planetas e Galáxias” de Sune Engelbrektson, neste muitos dos pontos introduzidos no livro anterior são mais detalhadamente explicados. Vale destacar a boa e básica introdução aos conceitos de coordenadas. A explicação sobre a estrutura do Sol e as estrelas e sua evolução.
O terceiro, também de Iain Nicolson “Exploração dos Planetas”, fala do movimento dos planetas, planetas interiores, sistema Terra-Lua, planetas gigantes, a borda do sistema solar e um pouco sobre a relação dos amadores com os planetas.
Estes livros, aliados a muitas horas de observação a vista desarmada e depois com o binóculo, me deram uma boa base sobre os movimentos do nosso céu. Mas queria me aprofundar mais na exploração da esfera celeste.
Para tanto me foi indicado o “Atlas Celeste” do renomado astrônomo brasileiro Ronaldo Rogério de Freitas Mourão. Este excelente e imprescindível livro é bastante completo e em nossas mãos, torna-se como um guia para o estudo das constelações, os principais aglomerados abertos e globulares, muitas estrelas duplas e variáveis. O atlas com o céu de cada mês durante o ano. Sem falar dos apêndices que trazem tantas informações importantes para o iniciante, que esse livro deve ir a campo sempre que possível, pois ele é como um tradutor do céu em nossas mãos.


Com a observação da Lua através do binóculo 20x50 e mais tarde com o refrator 70mm F/10, passei a sentir a necessidade de ter mais dados para as notas descritivas de meus relatórios. Mesmo usando um atlas virtual da Lua, que trazia o nome dos acidentes e alguns dados não estava de todo satisfeito, isso só aconteceu depois da aquisição do “Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronautica” também do Ronaldo Mourão. Um livro com mais de 20.000 verbetes que passaram a enriquecer os relatos de minhas observações.

Depois parti para os dois manuais, o Manual do Astrônomo Amador do Jean Nicolini e o Manual do Astrônomo do Ronaldo Rogério Mourão, dois exelentes livros que além de reforçarem tudo o que já havia sido visto, ainda falam de como, e oque, observar em nosso sistema solar. Trazem algumas explicações sobre astrofotografia, tipos de instrumentos e sua construção.

O ultimo livro que chegou em minhas mãos, também por indicação, foi o Guia Ilustrado Zahar de Astronomia, de Ian Ridpath. Ele traz a melhor explicação ilustrada sobre a início, formação e expansão do universo que já tive a oportunidade de conhecer. Fala sobre as estrelas, sua formação e estágios de vida e morte. Constelações, instrumentos, etc. Traz mapas do céu de ambos os hemisférios, tudo muito bem ilustrado com fotos coloridas dos maiores telescópios da terra e do espaço.

A leitura se torna um vicio, tão envolvente quanto a observação em sí, por isso peço aos colégas mais sugestões para mim, e para todos os iniciantes nesse mundo maravilhoso que é a astronomia.
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Mensagem  Bruno Qui 04 Out 2012, 17:08

Muito bom Durva, você está cercado de ótimos livros não só para o iniciante mas para quem já tem alguma prática. Esses livros que foram citados oferecem todo o suporte necessário para o observador realizar trabalhos de valor, tanto no estudo dos objetos do sistema solar quanto os objetos do céu profundo.
Gostaria muito de poder ler aqui nas suas postagens passagens desses livros de forma que possam ajudar a todos os que frequentam o AF e precisam de uma orientação, e nunca será demais relembrar os ensinamentos de grandes astrônomos brasileiros como o Jean Nicolini e o Ronaldo Mourão. Muito útil esse tópico.
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Mensagem  M.couto Dom 07 Out 2012, 12:21

Durva escreveu:Livros indicados ao interessado em astronomia.

Vamos partir do princípio que o interessado em astronomia tenha um conhecimento básico de nosso sistema solar, como aquele adquirido nos tempos de escola. Sabemos que o ensino no Brasil é debilitado, portanto na escola não temos mais do que algumas pinceladas sobre o Sol, a Lua e os planetas. Acredito que seja necessário ao principiante se inteirar sobre os pormenores de nossa vizinhança. Para tal, em minha iniciação me cerquei de alguns livros indicados por amadores mais experientes, que além de me proporcionarem o conhecimento necessário, ainda me servirão de consulta sempre que necessário.

Oi Durva, excelente o seu post, é extremamente importante a gente voltar a dar valor aos livros pois se vc olhar bem, os textos encontrados na internet realmente ajudam muito porém são muito repetitivos.
Esses livros citados por vc são muito úteis mesmo, principalmente o do Jean Nicolini e os do Ronaldo R. F. Mourão.
Não existe comparação entre ter um bom livro e juntar posts na internet.
Eu não troco uma boa enciclopédia por qualquer leitura na internet.
Foi bastante providencial o seu tópico e espero poder ler aqui muitas passagens desses livros tão importantes.
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Mensagem  Lucas87 Dom 07 Out 2012, 22:05

Durva escreveu:
O ultimo livro que chegou em minhas mãos, também por indicação, foi o Guia Ilustrado Zahar de Astronomia, de Ian Ridpath. Ele traz a melhor explicação ilustrada sobre a início, formação e expansão do universo que já tive a oportunidade de conhecer. Fala sobre as estrelas, sua formação e estágios de vida e morte. Constelações, instrumentos, etc. Traz mapas do céu de ambos os hemisférios, tudo muito bem ilustrado com fotos coloridas dos maiores telescópios da terra e do espaço.

Acho que esse livro foi o melhor presente de amigo secreto que já ganhei kk. Concordo com você, é muito bem explicativo e foi muito útil para mim. Usei ele bastante pra encontrar ou identificar alguns DSO's, ele traz uma bela explicação sobre os DSO's mais impressionantes de todos.
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Mensagem  Durva Seg 08 Out 2012, 01:03

Olá Lucas, também achei esse livro sensacional e como falei de Sagitário em meu relato de hoje, segue esta constelação na visão deste autor:

Sagitário na visão de Ian Ridpath

Grande e nítida constelação do zodíaco entre Escorpião e Capricórnio, Sagitário tem como característica um padrão de estrelas que lembra um bule. A alça do bule é por vezes chamada Concha de Leite, imaginando-se mergulhada na Via Láctea. Considera-se que seu centro exato coincide com uma fonte de radio chamada Sagittarius A*, perto do ponto em que os limites de Sagitário, Ofiúco e Escorpião se encontram. Na mitologia grega, Sagitário representava Croto, filho de Pã, que inventou o arco e a flecha e foi caçar a cavalo.

Traços de interesse:

Beta Sagittarii – Par de estrelas de 4ª Magnitude distinguível a olho nu.

W Sagittarii – Variável cefeída que flutua entre magnitudes 4,3 e 5,1 a cada 7,6 dias.

X Sagittarii – Variável cefeída que flutua entre magnitudes 4,2 e 4,9 a cada 7 dias.

M8 (Nebulosa da Lagoa) – Mancha de gás fulgurante com três vezes o tamanho aparente da Lua cheia, brilhante o bastante para ser visível a olho nu e bem vista com binóculo. Uma metade da nebulosa contém o aglomerado NGC 6530 com estrelas de 7ª magnitude e mais fracas, e a outra abriga 9 Sagittarii, a supergigante azul de 9ª magnitude.

M17 (Nebulosa ômega) Nebulosa gasosa supostamente semelhante à letra grega ômega. É também chamada nebulosa do Cisne, a partir de uma outra interpretação de sua forma. Ela e o aglomerado frouxo que contém podem ser vistos com binóculo.

M20 (Nebulosa Trífida) – Espetacular nebulosa de emissão, assim denominada por suas sendas escuras tripartidas de poeira.

M22 – É uma dos mais belos aglomerados globulares. Visível a olho nu em boas condições e objeto fácil para o binóculo, aparecendo como uma bola felpuda com cerca de dois terços do diâmetro aparente da Lua. Aberturas de 75mm distinguem suas estrelas mais brilhantes.

M23 – Grande aglomerado aberto visível com binóculo perto do limite com Ofiúco. Só um telescópio distingue suas estelas individuais.

M24 – Não propriamente um aglomerado, mas um campo de estrelas da Via Láctea. Com 4 diâmetros aparentes da Lua de comprimento, é mais bem visto com binóculo.
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Mensagem  Bruno Seg 08 Out 2012, 06:57

Olá Durva, foi ótima essa sua iniciativa de transcrever partes desse livro de grande interesse, inclusive gostaria de citar as efemérides que vem no final desse livro e que em algumas edições vão até o ano de 2016. Espero poder ver aqui mais postagens com trechos desses livros muito importantes para o astrônomo.
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Mensagem  Durva Seg 08 Out 2012, 09:02

Minha idéia é fazer justamente isso Bruno, sempre que der, postarei trechos de livros, de prefência trazendo informações da estação, para que sirva como sujestão de observação aos colegas.

Abraço.
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Mensagem  Bruno Seg 08 Out 2012, 11:23

Aproveitando então o espaço vou dar a minha contribuição, e transcrevo abaixo uma tabela que relaciona o diâmetro da abertura em milímetros com o limite teórico de resolução, encontrada no "Manual do Astrônomo Amador" de Jean Nicolini:


Diâmetro em mm, em " (polegadas) e o Limite teórico de resolução
40..............................1 3/4........................3"
50..............................2 ........................2",4 a 2",5
60..............................2 3/8........................2",0 a 2",1
80..............................3 1/8........................1",5
110.............................4 1/4........................1",1
130.............................5 1/8........................0",97
150.............................6 ........................0"83 a 0",80
200.............................7 7/8........................0",63 a 0",60




Última edição por Bruno em Sex 12 Out 2012, 07:35, editado 3 vez(es)
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Mensagem  Durva Seg 08 Out 2012, 11:31

Exelente contribuição Bruno.
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Mensagem  Bruno Ter 09 Out 2012, 11:10

Trecho do livro "Exploração dos Planetas" de Ian Nicolson sobre a observação do planeta Jupiter:

"A principal tarefa do amador é registrar as passagens. Quando uma estrutura, digamos uma mancha numa das faixas de nuvens atravessa a linha que une os pólos norte e sul (o meridiano central), diz-se que essa mancha está em passagem, e séries de observações de passagens de estrururas das faixas de nuvens permitem que períodos de rotação sejam calculados para essas estruturas. Assim, quaisquer velocidades anômalas de rotação podem ser detectadas e as correntes atmosféricas poderão ser traçadas.
As estruturas entre as faixas equatoriais ou dentro delas são tomadas como estando no sistema 1 para fins de referência e as estruturas fora dessa zona são indicadas como pertencentes ao sistema 2.
A hora da passagem é anotada até o último minuto mais próximo e as longitudes são obtidas em tabelas como as dadas pelo Manual da Britsh Astronomical Association depois de observar o final da passagem. O movimento de estruturas pelo meridiano central é sempre bastante rápido em razão de sua rotação rápida
."


Última edição por Bruno em Sex 12 Out 2012, 07:34, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Durva Ter 09 Out 2012, 23:12

Segundo Jean Nicolini: Como em tudo, aprende-se a observar.

Quando se coloca pela primeira vez o olho na ocular de um telescópio, a imagem formada pelo instrumento é interpretada como sendo de pequenas dimensões. Essa impressão tende a desaparecer gradativamente à medida que um treino contínuo, racional. for sendo realizado. Aí, então, os detalhes irão se revelando: primeiro os mais evidentes, em seguida os mais sutis. Trata-se de um comportamento que tem suas causas no mecanismo mental, receptivo do cérebro que, não afeito às novas impressões, tende a reagir aos poucos para, então, processar a avaliação correta do que lhe é dado registrar. Faz-se indispensável, consequentemente, uma contínua experiência a fim de, por vezes até rapidamente, aprender a colocar o olho no lugar adequado, centrado sobre o eixo óptico do instrumento e próximo a ocular, exatamente na “pupila de saída”, no anel ocular, a fim de como já sabido, abarcar inteiramente o feixe de raios luminosos advindos da objetiva. Algo problemático no inicio, esse posicionamento é adquirido e respeitado subjetivamente.
Outra coisa: não pense o principiante que basta olhar através da ocular para ver tudo que o instrumento pode mostrar. Se a falta de aptidão inicial tem suas origens na falta de habilidade interpretativa por parte do cérebro quando dos primeiros passos do aprendizado, não é menos verdade que certas condições fisiológicas do próprio olho são responsáveis pela não interpretação correta do que é dado a ver. Tentemos explicar isso melhor. Em outras palavras, nem sempre o que é observado diretamente, é melhor visto. A região central, interna do olho, onde se concentram os raios visuais vindos do exterior tende a ficar mais cansada que a região que lhe fica periférica. Assim sendo, se recebermos radiações luminosas obliquamente, há possibilidade de melhor discernimento das fontes responsáveis por sua emissão. Isso explicaria porque vemos melhor observando de “soslaio”, obliquamente, os objetos fracos, poucos luminosos (“companheiras” estelares, satélites de Júpiter, Saturno, ou mesmo aglomerados fracos, etc.) que com frequência se encontram nas bordas do campo da ocular. Em suma, observando sem fixar diretamente. Trata-se de um método eficiente e que se vê empregado por todos os observadores experimentados.
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Mensagem  Bruno Sex 12 Out 2012, 07:30

Observação de fenômenos nas luas de Jupiter por Jean Nicolini no livro "Manual do Astrônomo Amador":

"passagens desses trânsitos não são facilmente acompanhados através dos primeiros ensaios realizados com um pequeno instrumento. Se faz necessário familiarizar-se com este último, treinar a visão, adquirir prática afim de, então, explorar satisfatóriamente o rendimento do mesmo e respeitar a questão da estabilidade, por sinal prioritária.
Não pára, porém, nos trânsitos, o interesse da observação dos satélites. Como eles passam atrás do planeta, e atravessam o cone de sombra projetado por ele, pode o observador entregar-se ao registro de um fenômeno curioso, interessante. Contrariamente ao que que ocorre com uma estrela pela Lua, não se verifica desaparecimento imediato, instantâneo do satélite. Dispondo-se de forte aumento (e aqui a questão da habilidade é imperiosa) pode-se acompanhar uma redução no brilho do satélite até sua extinção total. Esta, note-se, não ocorre exatamente à hora indicada pelos Anuários astronômicos."
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Indicação de livros de Astronomia. Empty Magnitudes estelares visuais.

Mensagem  Bruno Sáb 13 Out 2012, 09:36

Trecho do Manual do Astrônomo amador em que Jean Nicolini trata das magnitudes visuais alcançadas em determinados instrumentos:

Refrator de 40mm.........Mag. 10
Refrator de 60mm.........Mag. 10.5
Refrator de 70mm.........Mag. 11
Refrator de 80mm.........Mag. 11.5
Refrator de 90mm.........Mag. 12
Refrator de 100mm........Mag. 12.5

*Nota: as medidas das aberturas foram arredondadas para facilitar a comparação, mas não alteram as magnitudes alcançadas.
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Mensagem  Durva Sáb 13 Out 2012, 16:27

Ian Ridpath

Constelação de Touro

Touro é uma grande e proeminente constelação do zodíaco, com uma profusão de objetos para instrumentos de todos os tamanhos, em especial os aglomerados estelares Plêiades e Híades e a nebulosa do Caranguejo. As Híades representam o focinho do touro e a estrela mais brilhante da constelação, Aldebaran, marca seu olho cintilante. A cada início de novembro, os meteoros Taurídeos parecem irradiar de um ponto ao sul das Plêiades. Na mitologia grega, o touro representava o disfarce adotado por Zeus para levar a princesa Europa da Fenícia para Creta, cruzando o Mediterrâneo a nado com ela nas costas.

Traços de interesse

Alfa Tauri (Aldebaran) – Estrela mais brilhante de constelação, magnitude 0,9. É uma gigante vermelha de cor muito visível. Parece fazer parte do aglomerado de Híades, mas está a apenas 65 anos-luz, menos da metade da distância do aglomerado, a que se superpõe por acaso.

Kappa Tauri – Dupla separada com componentes de 4ª e 5ª magnitudes, nos arredores das Híades.
Lambda Tauri – Binária eclipsante do mesmo tipo de Algol. Varia entre magnitudes 3,4 e 3,9, num ciclo de pouco menos de quatro dias.

Sigma Tauri – Estrela dupla separada nas Híades, separável com binóculo. Ambas as componentes são de 5ª magnitude.

M1 (Nebulosa do Caranguejo) – Restos de uma estrela que explodiu como supernova. Com telescópio pequeno, aparece como um pálido fulgor elíptico sete vezes maior que o disco de Júpiter. Só com aberturas grandalhões que levaram o astrônomo irlandês Lorde Rosse a batizar a nebulosa, em 1844.

M45 (Plêiades) – Grande e nítido aglomerado popularmente chamado de Sete Irmãs. O seu membro mais brilhante é Alcione, de magnitude 2,9, e localizada perto do centro. Seis e não sete membros das Plêiades podem ser vistos a olho nu, com um binóculo o aglomerado é uma visão deslumbrante, com muitos membros aparecendo. Em fotografias as estrelas aparecem numa luminosa nevoa azul de poeira. Cobre uma área de céu três vezes maior que a da Lua cheia. Está há 400 anos luz da terra.

Híades – Grande aglomerado cuja as principais estrelas formam um “V” com dez vezes o largura aparente da Lua. Localizado a 150 anos-luz de distância, é o grande aglomerado mais próximo de nós. Mais de uma dúzia de membros são visíveis a olho nu e binóculo revela outras dúzias. No braço sul do “V” há uma vasta dupla, Theta Tauri. A estrela mais brilhante desse par, com magnitude 3,4, é o membro mais brilhante das Híades.
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Mensagem  Durva Ter 16 Out 2012, 20:15

Segue um trecho do Manual do Astrônomo Amador do Jean Nicolini sobre a observação deste planeta tão desafiador ao amador.


MERCÚRIO

Avaliadas as condições que cercam a visibilidade desse pequeno mundo, devemos ter sempre em conta as dimensões aparentes de seu pequeno globo. São elas da ordem de 5 a 18 segundos de arco no máximo, variações estas decorrentes das sucessivas posições em que se encontra em sua orbita. Para avaliar seus aspectos, suas fases, há que se dispor de um aumento mínimo da ordem de 100x. Com um pequeno refrator de 50 mm, a miniatura é notável nessa altura. Os refratores mais potentes, como de 75, ou melhor ainda, 100 a 110 mm, permitindo aumentos da ordem de 150 a 250 x, têm por vezes condições de permitir a visualização das sombras imprecisas existentes à sua superfície. Além do mais, não o esqueçamos, por estar sempre vizinho do horizonte, é de pouca valia utilizar aumentos elevados, mesmo com instrumentos mais potentes.
Existe, todavia, uma possibilidade de contornar elegante e mais eficientemente tal inconveniente: observar Mercúrio quando se encontra em pleno céu. O processo, convenhamos, não é fácil já que com isso nos aproximamos do Sol. Há ocasiões, contudo, que a elongação (momento de maior distanciamento) permite fazer isso, à condição de se saber, previamente, onde o planeta se encontra. Conhecendo-se as suas coordenadas, tendo um instrumento bem orientado, não há verdadeiramente um obstáculo intransponível. Deve o observador, para tanto, fazer com que o Sol não fira a parte óptica de seu instrumento, provocando reflexões nocivas. Há quem contorne tal situação montando anteparos de madeira a que o Sol fique eclipsado. O mesmo aliás, com relação a Vênus, melhor visível em pleno dia.
Com isso, Mercúrio ganha muito em definição, não se vendo ofuscado em suas delimitações. A turbulência atmosférica é menor e com isso a definição alcança nível valido. Já tivemos oportunidade de observar Mercúrio nessas condições e ficamos surpreendidos com a calma da imagem, já que o planeta, (assim como o Sol) estava alto no céu, próximo do zênite. As sombras visíveis revelam-se mais estáveis, permitindo por vezes o emprego de aumentos de certo modo consideráveis. O refletor de 300 mm (disposição de “Cassegrin”) e cerca de 280 de aumentos, permitiram ao autor do presente visualizar a região denominada “Solitudo Hermae Trimegisti”, vasta área sombria da famosa nomenclatura de, cremos nós, Antoniadi. Aliás, não será de todo inútil mencionar aqui que, a semelhança do que ocorreu com Marte, também Mercúrio viu-se associado à mitologia. A titulo de simples indicação o mapa-múndi estabelecido por aquele célebre observador e que sob inúmeros aspectos viu-se conservado, indica possuir ema sequencia de formações passíveis de serem registradas telescopicamente.
Acreditamos que tal menção contribua para manter o interesse da observação telescópica planetária. Ainda recordamos o impacto negativo, causado sobre não poucos interessados nos problemas lunares, pelas missões tripuladas e não tripuladas enviadas ao nosso satélite pelos Estados Unidos e a antiga URSS. Após seu advento, que parece ter ficado paralisado por diversas razões, entre elas a de ordem econômica; a observação lunar, até então praticada por inúmeros “curiosos”, apressemo-nos em acrescentar. A observação lunar, especializada, particularizada, continua sendo, como vimos, praticada por observadores de categoria e que sempre constituíram, nota-se, a vanguarda nesse setor da observação.
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Mensagem  M.couto Qua 17 Out 2012, 20:50

Oi pessoal,
excelente tópico, extremamente útil para a gente poder ter acesso a trechos de obras importantes para todo o astrônomo, obras estas que infelizmente acabam sendo ignoradas por causa da comodidade proporcionada pela internet.
Já estou providenciando para imprimir tudo o que esse tópico apresentar e compilar tudo num grande volume, e que com certeza será super completo pois serão trechos escritos por observadores cuja competência estão no mínimo acima da média. Parabéns pela iniciativa.
abs
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Mensagem  Durva Ter 23 Out 2012, 21:20

Atlas Celeste
Ronaldo Rogério de Freitas Mourão


O céu de Outubro e Novembro

Durante os meses de outubro e novembro duas estrelas de primeira grandeza estão próximas ao zênite. São elas Achernar (Alfa Eridani) e Fomalhaut (Alfa Piscis Austrini). Perto do horizonte estão as mais brilhantes constelações: Orion, Taurus, Sagittarius, Scorpius, Carina e Puppis. A Via-Láctea se espalha como uma névoa leitosa ao longo do horizonte oeste, e as Nuvens de Magalhaes, que são as nebulosas mais notáveis do céu, estão nos asterismos de Tucano, Hydrus e Dorado, perto do meridiano, entre o polo sul e o zênite.
Vemos a sudoeste, a constelação de Pavo, o Pavão. A estrela principal deste asterismo é a Oculus Pavonis, Olho do Pavão, como a denominou Halley, que descobriu o célebre cometa que tem seu nome quando elaborava o primeiro catalogo de estrelas do Hemisfério Sul, em 1676, na ilha de Santa Helena. Alfa do Pavão é uma estrela de segunda magnitude e de classe espectral B, e portando de temperatura elevada.
A maior parte dos objetos desta constelação é difícil de observar, principalmente as nebulosas e os aglomerados.
Grou, o Grou, lembrava aos primeiros navegantes dos mares do Hemisfério Sul essa ave de longo bico em posição de voo, com Gama do Grou, a cabeça dirigida para o Peixe Austral, e Zeta do Grou, a cauda, voltada para a constelação de Tucano. Há nessa constelação, próximo de Alfa do Grou, uma bela nebulosa extragaláctica, de aspecto espiral, a NGC 7213. No alinhamento das estrelas Gama do Grou e Beta do Grou, vamos encontrar dois pares visíveis à vista desarmada: Um do Grou e Delta do Grou.
Entre as constelações do Pavão e do Grou vemos o célebre asterismo Indus, o Índio, homenagem de Bayer aos habitantes dos novos habitantes dos continentes descobertos na época. As duas estrelas mais brilhantes desta constelação, Alfa e Beta do Índio, são de bela coloração amarelada, pertencendo, portanto a classe espectral K. A estrela dupla Teta do Índio é o único objeto que os astrônomos amadores, que possuem instrumento de média potencia, devem procurar observar, em virtude da coloração amarelada e esverdeada das duas componentes. Próximo ao zênite vemos a constelação de Fomalhaut (Alpha Piscis Austrini) distante de nós 23 anos-luz. Fomalhaut, o olho do Peixe Austral, é uma das estrelas tornadas famosas pela sua utilidade na orientação dos navegantes; nos dias de hoje é usada como ponto de referência pelos astronautas, em suas viagens ao espaço.
O objeto mais notável deste agrupamento é a binária Beta do Peixe Austral, que tem um componente azulado de sétima magnitude a cerca de 30 segundos de arco da estela principal de quarta magnitude. Neste mês podemos ver a mais extensa de todas as constelações, Eridanus, o Rio que se estende desde o meridiano até o horizonte leste. Eridanus é facilmente reconhecível se localizarmos primeiro, a sua estela principal, Achernar (Alpha Eridani), nome árabe que significa “a foz do rio”. Archenar pertence à classe espectral B e tem coloração azul-branca, por ser rica em hélio; pode ser considerada uma estrela gigante. Nas proximidades de Archenar, o campo é muito rico. Ao sul, um par afastado constitui uma bela estrela dupla. Ao norte uma estrela solitária de coloração amarelada, é objeto de interesse especial, pois vista através de uma modesta luneta revela-nos duas estrelas amareladas de sexta magnitude, que formam um sistema binário. Tal sistema denominado Pi do Eridano, é, dentre os orbitais o mais próximo de nós, pois está situado a 20 anos-luz, possuindo um período igual a 251 anos. Outra estrela dupla notável deste asterismo é Teta do Eridano, que todos os observadores concordam em classificar dentre as mais belas do céu austral. Apesar de suas componentes de terceira e quarta magnitude terem sido classificadas como tipo espectral A, inúmeros observadores divergem sobre sua coloração; para alguns, é amarelo-azulada; para outros, alaranjada e azul-esverdeada.
No horizonte norte vemos a constelação de Andrômeda, a mulher acorrentada, nome da célebre princesa etíope filha de Cefeu e Cassiopéia que, segundo a lenda, jazia acorrentada a um penhasco e ia ser devorada por uma baleia quando, avistando-a do sei cavalo alado Pégaso, salvou-a Perseu, que em seguida casou com ela. Esta constelação, de difícil observação em nossas latitudes, apresenta a mais bela nebulosa espiral do céu, conhecida pelos árabes, desde o século X, graças ao astrônomo Al Sufi, que a localizou pela primeira vez. Andrômeda, ou Nebulosa Messier 31, pode ser observada a vista desarmada como uma fraca nebulosidade um pouco a oeste da estrela Nu de Andrômeda. Apresenta-se, no telescópio, como um objeto de forma oval; sua natureza é semelhante à da Via-Láctea. Nela estão situados milhões e milhões de estrelas de magnitudes semelhantes à do nosso Sol. Inúmeros outros sistemas como esta galáxia existem no espaço, lembrando a imensidão do universo.
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Indicação de livros de Astronomia. Empty Re: Indicação de livros de Astronomia.

Mensagem  Bruno Qua 24 Out 2012, 17:10

Muito bom Durva, o céu de novembro tem muita coisa interessante. Fico no aguardo de mais informações que estão contidas nesses livros essenciais.
Abração.


Última edição por Bruno em Qui 25 Out 2012, 17:44, editado 1 vez(es)
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Indicação de livros de Astronomia. Empty Re: Indicação de livros de Astronomia.

Mensagem  Durva Qua 24 Out 2012, 18:50

Com certeza Bruno, não só eu ou você, mas convido a todos os usuarios do AF que queiram compartihar trechos de publicações sobre astronomia e afins a usar este espaço.

Abraço.
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Indicação de livros de Astronomia. Empty O uso do Binóculo.

Mensagem  Bruno Qua 31 Out 2012, 15:46

Trecho do livro "Astronomia" de Ian Nicolson sobre o uso de binóculos:

"Um bom binóculo abrirá novas possibilidades fascinantes. Pode-se ver muito mais estrelas, duplas e múltiplas, aglomerados e nebulosas, bem como crateras lunares, as luas de Júpiter, as fases de Vênus, etc... . Sente-se numa poltrona, agasalhe-se bem (as noites podem ser frias), arranje um binóculo e passeie pela Via-Láctea. É uma visão e tanto!"

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Indicação de livros de Astronomia. Empty Livros Indicados pelo Durva

Mensagem  Freesailor Qua 05 Dez 2012, 20:15

Very Happy Olá, caro Durva!
Muito bom mesmo! Eu tinha passado "batido" neste tópico e por isso cheguei a sugerir um tópico específico para Livros. O companheiro Bruno me indicou o seu tópico e, de fato, para o iniciante basta os livros recomendado por você. Principalmente o último: Guia Ilustrado Zahar - Astronomia, por Ian Ridpath. Este livro está sempre ao meu alcance, se estou na sala o livro também está. Se vou fazer observações, levo o livro. Pois, os mapas celestes do tópico "o céu noturno" é um excelente auxiliar para observações, junto com os "traços de interesse". Enfim, todo o conteúdo do livro é maravilhoso e muito bem ilustrado.
Aos iniciantes, ratifico suas indicações e sugiro que comecem com o livro de Ian Ridpath:
Guia Ilustrado Zahar - Astronomia
Ridpath, Ian
Zahar - 3ª edição
Um abraço.

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Indicação de livros de Astronomia. Empty Re: Indicação de livros de Astronomia.

Mensagem  Durva Qua 05 Dez 2012, 20:26

Olá Freesailor, interessante salientar que esse Guia Ilustrado Zahar ainda trás no final as efemérides até 2015 e algumas edições 2016.
Quando quiser deixar um trecho interessante de algum livro sobre astronomia, astrofísica e afins, pode fazer aqui, fique a vontade, esse tópico é nosso.

Abraço.
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Indicação de livros de Astronomia. Empty Indicação de Livros de Astronomia

Mensagem  Freesailor Qua 05 Dez 2012, 21:02

Durva escreveu:Olá Freesailor, ...
Quando quiser deixar um trecho interessante de algum livro sobre astronomia, astrofísica e afins, pode fazer aqui, fique a vontade, esse tópico é nosso.

Ok, prezado Durva, Obrigado!
Os livros indicados por você são atuais e é o suficiente para quem está iniciando.
Quero aproveitar aqui, para indicar aos interessados o site "Estante Virtual", o qual é um sebo de excelência para todos os títulos. No Estante Virtual pode-se encontrar livros atualizados e bem conservados, com preços muito baixos. Inclusive o livro citado acima (Guia Ilustrado Zahar - Astronomia), além de outros mais.
Vale a pena dar uma conferida, pois tem muitos livros interessantes e, o melhor de tudo, com um precinho camarada.

http://www.estantevirtual.com.br/qau/ian-ridpath

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Indicação de livros de Astronomia. Empty Re: Indicação de livros de Astronomia.

Mensagem  Durva Qua 05 Dez 2012, 21:19

Exelente indicação Freesailor, comprei a maioria dos livros citados nesse tópico no site Estante Virtual. Em nenhum deles paguei mais de R$ 40,00. Vale muito a pena dar uma garimpada lá vez por outra!
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Indicação de livros de Astronomia. Empty Livros lançados por pesquisadores do Departamento de Astronomia da USP

Mensagem  Freesailor Sáb 15 Dez 2012, 09:30

Pessoal!
Livros lançados por pesquisadores do Departamento de Astronomia:

O Céu que nos Envolve Enos Picazzio (ed.)(versão completa em PDF, 88.4 MB, Odysseus, 2012) LANÇAMENTO
Fundamentos de evolução estelar, supernovas e objetos compactos Jorge E. Horvath (Livraria da Física, 2011) Laçamento.
Entre estrelas e galáxias Sueli Viegas (Terceiro Nome, 2011)
Fascínio do Universo Augusto Damineli e João Steiner (eds.)(versão completa em PDF, 3.1 MB, 2010)
ABCD da Astronomia e Astrofísica Jorge E. Horvath (Livraria da Física, 2008)
No início dos tempos Sueli Viegas (Terceiro Nome, 2009)
A Via Láctea: Nossa Ilha no Universo Jacques R.D. Lépine (EDUSP, 2008)
No Coração das Galáxias Sueli M.M. Viegas (EDUSP, 2007)
Canonical Perturbation Theories Sylvio Ferraz-Mello (Springer, 2007)
Cosmologia Física Jorge E. Horvath, Germán Lugones, Marcelo P. Allen (Ed. Livraria da Física, 2007)
Hidrodinâmica e Ventos Estelares: Uma Introdução Walter J. Maciel (EDUSP, 2005)
Introdução à Cosmologia Ronaldo E. de Souza (EDUSP, 2004)
Descobrindo o Universo Sueli M.M. Viegas e Fabíola de Oliveira (orgs.) (EDUSP, 2004)
Hubble, a Expansão do Universo Augusto Damineli (Ed. Odysseus, 2003)


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