Levantamento de telescópio revela principais 'bercários' da Via Láctea
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Levantamento de telescópio revela principais 'bercários' da Via Láctea
Obtida pelo telescópio Apex, a imagem mostra o plano Sul da galáxia
Imagem em três “fatias” da Via Láctea divulgada pelo ESO que marca a conclusão do levantamento de nossa galáxia pelo Apex, unindo dados das observações na faixa submilimétrica com micro-ondas e infravermelho pelos satélites Planck, da ESA, e Spitzer, da Nasa - ESO/APEX/ATLASGAL consortium/NASA/GLIMPSE consortium/ESA/Planck
RIO – O Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou nesta quarta-feira uma nova visão da Via Láctea que revela os principais “berçários” de estrelas da nossa galáxia. Obtida pelo telescópio Apex, a imagem mostra o plano Sul da Via Láctea na faixa submilimétrica, entre o infravermelho e o rádio, região do espectro ideal para detectar e estudar as maciças e muito frias nuvens de gás onde novos astros se formam.
No total, a nova imagem do Apex, parte de um projeto de mapeamento da Via Láctea batizado AtlasGal, cobre uma área de 140 graus de comprimento por 3 graus de largura do céu. A título de comparação, a Lua cheia tem um diâmetro de cerca de meio grau quando vista da Terra. Combinado com dados em infravermelho próximo e micro-ondas recolhidos pelo satélite Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA), o levantamento do Apex permitiu aos astrônomos montarem o mais completo censo das nuvens de gás onde novas estrelas se formam na Via Láctea.
- O AtlasGal nos fornece interessantes informações sobre onde a próxima geração de estrelas de grande massa e aglomerados estão se formando – diz Timea Csengeri, pesquisadora do Instituto Max Planck para Radioastronomia, na Alemanha, e líder do trabalho de junção dos dados do Apex com os do satélite Planck. - Ao combinarmos essas observações com as do Plack, podemos agora ver as ligações de estruturas de grande escala dessas gigantescas nuvens moleculares.
Em operação há dez anos no Planalto de Chajnantor, no Deserto do Atacama, Chile, o Apex abriu caminho para a construção do observatório Alma, enorme complexo de 66 antenas cuja construção, orçada em mais de US$ 1 bilhão, foi recentemente concluída no mesmo local, também para estudar o céu na faixa milimétrica-submilimétrica. Mas muito além de servir de protótipo para os instrumentos do Alma, o Apex indicou muitos alvos que agora poderão ser analisados em mais detalhes pelo novo observatório.
- O AtlasGal nos permitiu ter uma nova e transformadora visão do denso meio interestelar de nossa própria galáxia, a Via Láctea – destaca Leonardo Testi, cientista do ESO junto ao Alma. - Essa nova divulgação do levantamento completo abre a possibilidade de minerarmos este maravilhoso banco de dados para novas descobertas. De fato, muitas equipes de cientistas já estão usando os dados do AtlasGal para planejarem observações mais detalhadas com o Alma.
Comparação mostra a região central da Via Láctea vista em diferentes comprimentos de onda: no topo, radiação submilimétrica detectada pelo Apex, com dados complementares em micro-ondas do satélite Planck; logo abaixo, infravermelho, pelo satélite Spitzer, da Nasa; no terceiro painel, infravermelho próximo pelo telescópio Vista, do ESO; e, no fim, em luz visível - ESO/ESA/Nasa
Fonte: O Globo
Imagem em três “fatias” da Via Láctea divulgada pelo ESO que marca a conclusão do levantamento de nossa galáxia pelo Apex, unindo dados das observações na faixa submilimétrica com micro-ondas e infravermelho pelos satélites Planck, da ESA, e Spitzer, da Nasa - ESO/APEX/ATLASGAL consortium/NASA/GLIMPSE consortium/ESA/Planck
RIO – O Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou nesta quarta-feira uma nova visão da Via Láctea que revela os principais “berçários” de estrelas da nossa galáxia. Obtida pelo telescópio Apex, a imagem mostra o plano Sul da Via Láctea na faixa submilimétrica, entre o infravermelho e o rádio, região do espectro ideal para detectar e estudar as maciças e muito frias nuvens de gás onde novos astros se formam.
No total, a nova imagem do Apex, parte de um projeto de mapeamento da Via Láctea batizado AtlasGal, cobre uma área de 140 graus de comprimento por 3 graus de largura do céu. A título de comparação, a Lua cheia tem um diâmetro de cerca de meio grau quando vista da Terra. Combinado com dados em infravermelho próximo e micro-ondas recolhidos pelo satélite Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA), o levantamento do Apex permitiu aos astrônomos montarem o mais completo censo das nuvens de gás onde novas estrelas se formam na Via Láctea.
- O AtlasGal nos fornece interessantes informações sobre onde a próxima geração de estrelas de grande massa e aglomerados estão se formando – diz Timea Csengeri, pesquisadora do Instituto Max Planck para Radioastronomia, na Alemanha, e líder do trabalho de junção dos dados do Apex com os do satélite Planck. - Ao combinarmos essas observações com as do Plack, podemos agora ver as ligações de estruturas de grande escala dessas gigantescas nuvens moleculares.
Em operação há dez anos no Planalto de Chajnantor, no Deserto do Atacama, Chile, o Apex abriu caminho para a construção do observatório Alma, enorme complexo de 66 antenas cuja construção, orçada em mais de US$ 1 bilhão, foi recentemente concluída no mesmo local, também para estudar o céu na faixa milimétrica-submilimétrica. Mas muito além de servir de protótipo para os instrumentos do Alma, o Apex indicou muitos alvos que agora poderão ser analisados em mais detalhes pelo novo observatório.
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Fonte: O Globo
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