Existe a mesma quantidade de matéria e anti-matéria no universo

O caso é que esses dois tipos de materiais estariam em lugares diferentes.

Inicialmente, nesta teoria, o evento do BigBang existiria, e também existiria o aniquilamento mutuo entre a matéria e anti-matéria.

Só que ao contrário da teoria anterior, eles não teria sobrado "somente" as particulas de matéria, e sim as dos dois tipos, mas elas se reuniriam "nos polos" do universo, ou seja nos extremos.

Assim como ocorre com uma explosão, num recipiente fechado.

Então nós estaríamos num dos polos, em que podemos chamar de Universo de predominância da Matéria.
E existiria uma outra área, totalmente similar, mas com particulas de anti-matérias.

E entre estas duas áreas do universo, estaria uma área imensamente maior, e vazia.

A decorrência desta teoria, é que o universo seria inconcebivelmente maior doq podemos pensar até agora.

E surge um grande problema, de ser praticamente impossível de se conseguir alguma prova de que exista o outro universo, o da anti-matéria, porque ele estaria muitíssimo afastado de nós, haveria um espaço vazio separando os dois, e este espaço poderia ter dezenas de vezes o tamanho que julgamos ter o universo até agora.

Mas esta hipótese resolveria o mistério de porque que teria sobrado mais matéria doq anti-matéria.
A resposta, é que isto não teria acontecido, apenas vivemos na área com mais matéria e existiria outra com mais antimatéria.

Devé-se levar em conta que apesar de prevalecer ainda a idéia do universo ter surgido em consequência de uma grande explosão (Big Bang), esta teoria já não encontra mais tanto apoio por parte de algumas mentes na comunidade científica, pois apesar de haver uma expansão na distribuição das galáxias, aglomerados estelares nos confins do universo recém descobertos apresentam um efeito contrário, como galáxias de aparência jovem apesar das imensas distâncias em que se encontram nos confins do universo.
Um grupo de astrofísicos descobriu grupos de galáxias distantes que parecem "jovens", apesar de serem "maduras", o que pode obrigar uma revisão das teorias do início do Universo. O estudo foi divulgado pela American Association for the Advancement of Sciences (AAAS, na sigla em inglês) na quarta-feira.
Os astrofísicos realizaram as medições a partir dos centros de observação espacial do Observatório de La Silla, no Chile, e do telescópio Subaru, no Havaí.
"Medimos a distância até os grupos de galáxias mais distantes jamais encontrados", comentou Raphael Gobat, que liderou a pesquisa do ESO (Observatório Europeu do Sul).
Os conjuntos de galáxias, que se reúnem por meio da gravidade ao longo do tempo, em teoria não existiriam durante a primeira formação do cosmos.
No entanto, os resultados mostraram que as estruturas localizadas estão do mesmo modo como eram quando o Universo tinha apenas 3 bilhões de anos, ou seja, menos de um quarto de sua idade atual. Diante disso, a conclusão da equipe de astrofísicos é de que os conjuntos de galáxias já existiam quando o Universo era muito mais novo.
"Se futuras observações encontrarem muitas mais, nosso entendimento dos primeiros períodos do Universo deverá ser revisto", afirmou Gobat."

Eu me pergunto: até quando ficaremos submissos e atrelados à ditadura do Big-Bang, da singularidade inicial, insistindo em impor limites no que não se vê limites?
Nem na era medieval se via uma ciência teórica com mentes tão ortodoxas quanto as de hoje, quando se segue qualquer doutrina estabelecida e pronto, descartando qualquer idéia que coloque em xeque as teorias atuais, só por causa do "status científico" de quem as proferiram ou por causa de uma unanimidade "parcial".