DIAGONAL | PRISMA

Em se tratando de diagonais sejam elas dielétricas ou comuns, as prismáticas serão mais indicados para os aparelhos de F longo, pois quando elas são usadas em telescópios de F curto podem surgir cores falsas nas imagens. As diagonais prismáticas são mais indicadas para os refratores e catadióptricos.
Praticamente não existem diferenças estruturais entre as diagonais de espelhos, sejam elas com polimentos de 1/7 ou 1/20 de precisão de onda com uma reflexão variando de 94% a 98% e 99%. A quantidade de camadas que determinam a refletividade seguem um padrão, sendo as mais simples com apenas uma camada de alumínio e 88% de reflexão, um segundo modelo que usa duas camadas e alcançando 91% de reflexão, outro mais aprimorado com 3 camadas e 94% de reflexão, e finalmente as dielétricas com até 22 camadas de alumínio e 99% de refletividade, fora a durabilidade delas (resistência mecânica) que pode durar a vida toda.
O mesmo não ocorre nas diagonais prismáticas quando uma parte da luz no interior do prisma será absorvida. Apesar de oferecerem resistência ainda que mínima à luz, os prismas são mais indicados para os refratores de F longo, mesmo que o brilho vá diminuir mais. Acontece que uma diferença se faz notar porque com a diagonal de prisma a luz chegará à ocular refratada e não refletida. Isso implica numa diferença e não numa inferioridade entre a imagem refratada e a refletida. Uma das melhores diagonais de prisma é a Takahashi, que custa pouco mais de 100 dólares + taxa$ de importação.
Então a grande vantagem da diagonal dielétrica é que o seu grau de refletividade é muito alto (99%), e que faz dela perfeita para os telescópios refletores e um poderoso auxílio na observação com os refratores acromáticos e catadióptricos.