Mais rápido do que a luz?

Uma equipe da NASA está tentando determinar se uma viagem acima da velocidade da luz ou a dobra espacial, algum dia será possível: http://nytsyn.br.msn.com/cienciaetecnologia/explorando-a-dobra-espacial

Poderíamos supor a existência de uma partícula com velocidade superior à da luz. Quanto mais energia a partícula adquire, mais lentamente ela se move, até que ao atingir a energia infinita seria desacelerada até à velocidade da luz. Por outro lado, à medida que perde energia, desloca-se cada vez mais rapidamente, até que à energia zero a sua velocidade torna-se infinita.

Em se tratando de um limite a ser  ultrapassado, partículas mais velozes do que a luz foram primeiramente detectadas através da luz azulada emitida por elas pelo físico russo Cerenkov em 1934 (a radiação Cerenkov), ou seja, as partículas que ultrapassam a velocidade da luz em algum meio deixam atrás de si um rastro de luz azulada, e o ângulo dessa luz emitida em relação à direção do movimento da partícula vai depender do quanto ela vai estar a viajar mais rapidamente do que a luz naquele meio. O índice de refração indica uma velocidade da luz na água como sendo de 225.564km/s, e como é certo então que as partículas não podem exceder os 300.000km/s, elas podem entretanto se deslocar por exemplo a 250.000km/s na água. Então é possível que partículas possuam velocidades maiores que a da luz em qualquer meio que não seja o vácuo.
A teoria da relatividade especial de Einstein requer que nenhum objeto em nosso universo possa adquirir uma velocidade superior à da luz no vácuo. Seria necessária uma quantidade infinita de energia só para imprimir-lhe a velocidade da luz e uma quantidade ainda maior para acelerá-lo além desse ponto, portanto impensável. Mas vamos supor que um objeto já estivesse se movendo a uma velocidade superior à da luz. Qualquer objeto movendo-se mais rapidamente do que a luz teria massa e comprimento expressos no que os matemáticos chamam de números imaginários. Não temos nenhuma maneira de visualizar massas ou comprimentos expressos por números imaginários, portanto sendo tais objetos impensáveis não há como conceber a existência deles. Entretanto em 1967 Feinberg na Universidade de Colúmbia popularizou a ideia de que talvez as massas e os comprimentos imaginários fossem formas de descrever objetos com gravidade negativa que repelem a matéria do nosso universo, contrariamente à gravidade. Feinberg chamou essas partículas mais velozes do que a luz com massa e comprimento imaginários de "Táquions", que significa "rápido" na língua grega. Mesmo admitindo a existência de tais partículas e ainda que elas possam satisfazer as equações de Einstein, podemos afirmar que se no vácuo um corpo não pode mover-se a um velocidade superior à da luz, um "Táquion" não poderá se mover a uma velocidade inferior à da luz, e essa velocidade limite será uma fronteira que mesmo se fosse transposta não poderia ser detectada nem mensurada. O problema está em que se  um "Táquion" viesse a se mover no vácuo a uma velocidade superior à da luz ele deixaria atrás de si  um rastro luminoso detectável, entretanto ele passaria por nós muito antes que pudéssemos detectá-lo tornando assim impossível a tarefa de comprovar a sua existência, corroborando o fato de que não temos como visualizar uma massa ou medida expressa por um número imaginário.

Reinaldo Bis escreveu:Hipoteticamente imaginemos uma nave que atinja e supere a velocidade da luz...
Será que o piloto, assim como o piloto do avião supersônico, ao comprimir e ultrapassar a barreira da luz veria uma grande feixe de luz e depois veria uma escuridão total?

Falando em "estrondo sônico", o "sonic boom” acontece por causa do enorme aumento de pressão no nariz da aeronave  e diminuição na cauda (pressão negativa), seguida pelo retorno à pressão normal depois que o avião passa e ouvimos o clássico estrondo. O que eu quero dizer com isso é que acontece a mesma coisa durante os raios numa tempestade, com a descarga abrindo caminho muito mais rápido do que o ar pode sair da frente, e então depois que a descarga já não existe mais vem o trovão. No caso de se ultrapassar a velocidade da luz esta não seria mais visível, e mesmo antes de ultrapassar a velocidade da luz o excesso dela poderia provocar cegueira e escuridão total.