Seria o funcionamento do Sol explicado pela energia elétrica?

Um fenômeno conhecido como rotação diferenciada do sol, acontece por ser ele basicamente um corpo constituído por um fluido ou plasma e gás. A velocidade dessa rotação varia nas diferentes latitudes com um valor máximo no equador (2 km/s) correspondendo a 25,03 dias, e uma mínima nos polos com um período de 30 dias. Atualmente o sol encontra-se em equilíbrio térmico ou com a temperatura média aproximadamente constante, e esse equilíbrio pode ser explicado através de reações termonucleares que fundem átomos de hidrogênio e formam átomos de hélio. A variação térmica do núcleo para as camadas mais externas, determina a estrutura interna dele conforme o modo de propagação da energia. Os principais mecanismos de transporte energético encontrados no sol são o radiativo e o convectivo. Esse processo desde sua ignição a uns 4,5 bilhões vem emitindo energia de maneira não uniforme, com variações no fluxo da energia emitida podendo chegar a 5% do fluxo médio. O mínimo ou máximo dessa energia emitida é observado quando há um número menor ou maior de fenômenos em todas as suas camadas, e os efeitos podem ser observados e sentidos na atmosfera e no campo magnético da terra.

A descoberta de atividade elétrica e magnética no espaço representa uma nova oportunidade de exploração científica, e de fato é possível que questões da física solar possam encontrar novas explicações, entretanto no que diz respeito às influências elétricas externas ao sol, precisamos de uma comprovação prática de que uma heliosfera eletrificada provoca a dinâmica atmosférica. Será preciso um experimento de laboratório, destinado a simular os atributos mais fundamentais das atividades solares num ambiente de plasma eletrificado. Como um plasma apropriado para a fusão precisa ser muito quente, com até dezenas de milhões de graus Celsius, ele não pode ser contido normalmente (critério de Lawson).
Será preciso induzir no plasma campos magnéticos e correntes elétricas, afim de desviarem de forma conveniente as trajetórias das partículas que se deslocam aleatoriamente de um lado para o outro, afim de serem confinadas dentro de uma região do espaço (confinamento magnético).
Até agora apenas o Joint European Torus (JET) no Reino Unido, conseguiu manter o plasma confinado durante alguns segundos e a uma temperatura abaixo da necessária. Para que um reator seja economicamente viável é necessário que no mínimo, a energia por ele produzida seja cerca de 10 vezes maior que a energia do ponto crítico. Para a formação do primeiro plasma com pelo menos 150 milhões de graus Celsius, será preciso construir um reator que produza mais energia do que gasta. Está previsto o começo da construção de um em 2018, para entrar em pleno funcionamento por volta de 2030.