Estrelas variaveis.
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Estrelas variaveis.
É um campo excelente para observações. As observações das variações de brilho das variáveis irregulares e de longo período são realizados quase que por astrônomos amadores. A técnica utilizada da avaliação de brilho inclui a comparação da variável com várias estrelas de magnitudes conhecidas, semelhantes à da variável. Um sistema de observações consiste básicamente em avaliar o brilho de uma variável pelo cálculo da diferença (em uma escala decimal) entre a estrela variável e outra, ou ainda pela avaliação da diferença em frações do brilho da variável em relação às outras. Por exemplo, uma estrela variável pode ficar, em intensidade, um terço de diferença entre duas estrelas dadas. Essas observações devem serem realizadas durante longos períodos e utilizando-se um gráfico para os registros. Várias podem serem seguidas a olho nu, porém um binóculo ou um pequeno telescópio serão o suficiente.
Existem oscilações de luminosidade rigorosamente periódicas enquanto outras são absolutamente irregulares. Os períodos podem ser de anos, várias décadas, durante alguns dias e até horas.
As suas respectivas curvas de luz indicam três espécies de brilho estelar. Em um gráfico ora elas se apresentam como linhas onduladas e perfeitamente geométricas, ora se apresentam como uma repetição de saliências e reentrâncias e finalmente com formas curvas sinuosas, parecendo mesmo um zigue-zague.
Existem oscilações de luminosidade rigorosamente periódicas enquanto outras são absolutamente irregulares. Os períodos podem ser de anos, várias décadas, durante alguns dias e até horas.
As suas respectivas curvas de luz indicam três espécies de brilho estelar. Em um gráfico ora elas se apresentam como linhas onduladas e perfeitamente geométricas, ora se apresentam como uma repetição de saliências e reentrâncias e finalmente com formas curvas sinuosas, parecendo mesmo um zigue-zague.
Última edição por Bruno em Sex 11 maio 2012, 22:13, editado 2 vez(es)
Bruno- Moderador
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Re: Estrelas variaveis.
Continuação:
Existem ainda outros tipos de estrelas variáveis que possuem ciclos completamente previsíveis, e são as do tipo binária eclipsante. Se duas estrelas próximas giram em torno uma da outra, haverão momentos em que uma passará na frente da outra na nossa linha de visada reduzindo assim a quantidade de luz total a nós dirigida. A estrela Algol em Perseu é um desses exemplos, com um período de apenas 3 dias. Encontramos também binárias eclipsantes em que uma das componentes é variável intrinsicamente.
As de grande importância são as variáveis cefeidas, assim chamadas pois a primeira a ser observada foi uma estrela em Cefeu. Elas mostram variações muito regulares, indo bruscamente para um máximo e diminuindo gradualmente, com ciclos que duram entre um dia a várias semanas. Na verdade, as variáveis cefeidas são estrelas pulsantes, expandindo-se e contraindo-se, fornecendo mais luminosidade um pouco antes de atingirem o pico máximo de emissão de luz. Existem subgrupos delas como as RR na constelação de Lira, cujos períodos não passam de horas, e as variáveis W na constelação de Virgem. Esse tipo de estrela variável (as cefeidas) possuem uma relação bem definida entre os seus períodos e o seu brilho absoluto. Dessa forma, comparando a magnitude absoluta de uma cefeida segundo o seu período com a magnitude observada, pode-se determinar a sua distância. E é bastante complicado medir uma distância estelar nessas condições pois o método de paralaxe só é utilizado com sucesso para as estrelas que se encontram mais próximas de nós. Além de uma distância de 200 anos-luz esse método se torna algo impreciso, tornando-se então necessárias medidas estatísticas. E a chamada lei período/luminosidade das cefeidas é um instrumento muito útil para se medir não só a distância das cefeidas, mas também do agrupamento dessas estrelas ou da galáxia em que elas se situam no espaço intergalático.
Existem ainda outros tipos de estrelas variáveis que possuem ciclos completamente previsíveis, e são as do tipo binária eclipsante. Se duas estrelas próximas giram em torno uma da outra, haverão momentos em que uma passará na frente da outra na nossa linha de visada reduzindo assim a quantidade de luz total a nós dirigida. A estrela Algol em Perseu é um desses exemplos, com um período de apenas 3 dias. Encontramos também binárias eclipsantes em que uma das componentes é variável intrinsicamente.
As de grande importância são as variáveis cefeidas, assim chamadas pois a primeira a ser observada foi uma estrela em Cefeu. Elas mostram variações muito regulares, indo bruscamente para um máximo e diminuindo gradualmente, com ciclos que duram entre um dia a várias semanas. Na verdade, as variáveis cefeidas são estrelas pulsantes, expandindo-se e contraindo-se, fornecendo mais luminosidade um pouco antes de atingirem o pico máximo de emissão de luz. Existem subgrupos delas como as RR na constelação de Lira, cujos períodos não passam de horas, e as variáveis W na constelação de Virgem. Esse tipo de estrela variável (as cefeidas) possuem uma relação bem definida entre os seus períodos e o seu brilho absoluto. Dessa forma, comparando a magnitude absoluta de uma cefeida segundo o seu período com a magnitude observada, pode-se determinar a sua distância. E é bastante complicado medir uma distância estelar nessas condições pois o método de paralaxe só é utilizado com sucesso para as estrelas que se encontram mais próximas de nós. Além de uma distância de 200 anos-luz esse método se torna algo impreciso, tornando-se então necessárias medidas estatísticas. E a chamada lei período/luminosidade das cefeidas é um instrumento muito útil para se medir não só a distância das cefeidas, mas também do agrupamento dessas estrelas ou da galáxia em que elas se situam no espaço intergalático.
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