Pernas finas no espaço?!
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Pernas finas no espaço?!
Mais essa, os astronautas crescem cerca de 5 cm e ficam com as pernas mais magras no espaço, confira nesse texto que reproduzo abaixo:
"A razão porque os astronautas se sentem de cabeça para baixo deve-se ao facto dos fluidos do corpo, que ficam sem peso, deixarem de se concentrar na parte de baixo do corpo por causa da acção da gravidade. Os fluidos começam a deslocar-se em direcção à cabeça, ficando distribuídos mais igualmente por todo o corpo. E 60% do nosso peso corresponde ao peso da água contida no nosso corpo! As veias do pescoço ficam salientes e a cabeça começa a inchar. Como durante uma constipação, fica-se com uma congestão nasal que só passa durante os exercícios físicos. Ao fim do primeiro dia de voo, verifica-se que as pernas perdem cerca de um décimo do seu volume; o que corresponde a uma perda de um litro de fluido. E ficam assim durante todo o voo. Como os órgãos não têm peso, a caixa toráxica expande-se. Sente-se os intestinos a flutuar como se boiassem. Não admira que os astronautas se sintam enjoados e com dores de cabeça!
Como a coluna vertebral deixa de ser comprimida pelo peso, os astronautas crescem cerca de 5 cm. Os músculos usados normalmente para manter a postura vertical atrofiam-se. E, durante todo o voo, há uma perda de massa óssea, a uma taxa de 1% por mês, nas vértebras inferiores, nas ancas e no alto do fémur superior. O nível de cálcio no corpo sobe e isso potencialmente poderá originar uma tendência para surgirem pedras nos rins e calcificação nos tecidos moles.
Quando regressam a terra, dá-lhes inicialmente a sensação de que o seu corpo pesa 3 vezes mais do que era habitual e, quando movem a cabeça, que é o ambiente que os rodeia que se está a mover. Têm sensações parecidas com as dos pacientes que ficam acamados por muito tempo (que também sofrem perdas a nível muscular e nos ossos). Alguns efeitos parecem-se com os associados ao envelhecimento: se ficarem quietos em pé por mais de 10 minutos, têm tendência a desmaiar. Mas, excluindo as alterações no sistema esqueleto-muscular, tudo volta ao normal ao fim de alguns dias ou semanas. Só passado um mês a perda de cálcio nos ossos pára. Mas não se sabe se os ossos recuperam totalmente. Os efeitos parecem semelhantes aos da osteoporose sofrida pelas mulheres na menopausa."
FONTE: http://to-campos.planetaclix.pt/astron/espaco/espaco.htm
"A razão porque os astronautas se sentem de cabeça para baixo deve-se ao facto dos fluidos do corpo, que ficam sem peso, deixarem de se concentrar na parte de baixo do corpo por causa da acção da gravidade. Os fluidos começam a deslocar-se em direcção à cabeça, ficando distribuídos mais igualmente por todo o corpo. E 60% do nosso peso corresponde ao peso da água contida no nosso corpo! As veias do pescoço ficam salientes e a cabeça começa a inchar. Como durante uma constipação, fica-se com uma congestão nasal que só passa durante os exercícios físicos. Ao fim do primeiro dia de voo, verifica-se que as pernas perdem cerca de um décimo do seu volume; o que corresponde a uma perda de um litro de fluido. E ficam assim durante todo o voo. Como os órgãos não têm peso, a caixa toráxica expande-se. Sente-se os intestinos a flutuar como se boiassem. Não admira que os astronautas se sintam enjoados e com dores de cabeça!
Como a coluna vertebral deixa de ser comprimida pelo peso, os astronautas crescem cerca de 5 cm. Os músculos usados normalmente para manter a postura vertical atrofiam-se. E, durante todo o voo, há uma perda de massa óssea, a uma taxa de 1% por mês, nas vértebras inferiores, nas ancas e no alto do fémur superior. O nível de cálcio no corpo sobe e isso potencialmente poderá originar uma tendência para surgirem pedras nos rins e calcificação nos tecidos moles.
Quando regressam a terra, dá-lhes inicialmente a sensação de que o seu corpo pesa 3 vezes mais do que era habitual e, quando movem a cabeça, que é o ambiente que os rodeia que se está a mover. Têm sensações parecidas com as dos pacientes que ficam acamados por muito tempo (que também sofrem perdas a nível muscular e nos ossos). Alguns efeitos parecem-se com os associados ao envelhecimento: se ficarem quietos em pé por mais de 10 minutos, têm tendência a desmaiar. Mas, excluindo as alterações no sistema esqueleto-muscular, tudo volta ao normal ao fim de alguns dias ou semanas. Só passado um mês a perda de cálcio nos ossos pára. Mas não se sabe se os ossos recuperam totalmente. Os efeitos parecem semelhantes aos da osteoporose sofrida pelas mulheres na menopausa."
FONTE: http://to-campos.planetaclix.pt/astron/espaco/espaco.htm
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